Como mostrou a coluna, Pavinatto pediu à PGR a prisão de Alexandre por 31 anos. Na representação, protocolada em dezembro, ele advoga para a viúva e as duas filhas de Clezão e acusa o ministro do STF de crimes como tortura e abuso de autoridade. Como não houve manifestação da procuradoria, o advogado entrou, na última sexta-feira (2/2), com ação penal privada diretamente no Supremo, uma vez que Moraes tem foro por prerrogativa de função.
No mesmo dia, Malafaia chamou Alexandre de “ditador” e afirmou que o ministro “tem que ser preso”. Em vídeo, o pastor também conclama senadores a pautarem o impeachment do ministro do STF por ter negado, à Comissão de Controle de Atividades de Inteligência do Congresso, acesso a informações sobre o inquérito que investiga a atuação da Abin no governo Bolsonaro.
Cleriston Cunha, que frequentava a igreja de Malafaia, estava preso preventivamente por suspeita de participação no ato extremista e morreu em novembro, na penitenciária da Papuda, após passar mal.
O empresário nasceu na Bahia e morava no Distrito Federal há 20 anos. Ao se manifestar pela soltura, a PGR condicionou o relaxamento ao uso de tornozeleira eletrônica.
Quatro dias após a morte de Clezão, Moraes determinou a soltura de sete suspeitos de envolvimento no 8 de Janeiro que também estavam presos preventivamente.
Paulo Cappelli
Fonte: @metropoles
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