A ação era movida pelo também ator Anthony Rapp, que pedia US$ 40 milhões em danos por agressão e causa intencional de sofrimento emocional. Os jurados anunciaram a decisão após menos de 90 minutos de deliberação, de acordo com a emissora NBC News.
Rapp, agora com 50 anos, acusava Spacey de fazer uma abordagem sexual indesejada contra ele em 1986, quando ele tinha 14 anos e Spacey tinha 26.
Spacey negou a alegação em depoimento e disse que nunca esteve sozinho com Rapp. Ambos testemunharam ao longo do processo.
Nos momentos finais da ação, o advogado de Rapp, Richard Steigman, insistiu ao júri para que desacreditasse o relato de Spacey sobre os eventos. "É inconsistente. Não é digno de sua crença", disse Steigman durante os argumentos finais.
A advogada de Spacey, Jennifer Keller, disse durante seus argumentos finais que a história de Rapp é uma invenção. "Estamos aqui porque o Sr. Rapp alegou falsamente um abuso que nunca ocorreu em uma festa que nunca foi realizada em uma sala que não existia."
O julgamento no tribunal federal de Manhattan começou em 6 de outubro, pouco menos de cinco anos depois que a carreira de Spacey foi prejudicada por acusações de má conduta sexual nos primeiros dias do movimento #MeToo. Ele pediu desculpa na época, mas negou qualquer má conduta.
Conhecido por sua atuação no musical da Broadway "Rent", Rapp atualmente é um dos atores principais do elenco da série "Star Trek: Discovery".
Já Spacey ganhou dois Oscar ao longo de sua carreira, pelas atuações como coadjuvante em "Os Suspeitos" (1996) e protagonista de "Beleza Americana" (1999). Ele era o principal na série política "House of Cards", da qual foi demitido após as denúncias.
Fonte: g1.globo.com
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