Segundo Enio, a decisão foi tomada após a Justiça negar que o pedido de divórcio com base na Lei Maria da Penha ocorresse pela Vara Criminal e de Violência Doméstica e Familiar e determinar que o divórcio litigioso seja apreciado pela Vara de Família e autorizar o empresário a ver o filho na presença de terceiros.
"Nós pedimos a desistência do processo de divórcio e foi extinto. Foi por vontade do Alexandre, ele desistiu do processo [...] Então, para não ter tanto processo, tanta demanda, só vai ficar a ação de divórcio da Ana", explica.
Visitas ao filho
No sábado (4), a Justiça autorizou que Alexandre Correa, marido de Ana Hickmann, veja o filho Alexandre, conhecido como Alezinho, na presença de terceiros.
Conforme Murad, os encontros entre Alexandre e o filho deverão ser intermediados por uma terceira pessoa. "Assim, a fim de evitar-se evidente prejuízo à criança, enquanto não estabelecido regime de visitas na Vara de Família competente, estas deverão dar-se por intermédio de terceiros", disse a juíza.
A decisão atende a um pedido feito de revogação parcial da medida protetiva concedida à apresentadora. No despacho, a magistrada afirma que a medida protetiva não impossibilita que Alexandre possa visitar o filho.
Ana Hickmann registrou um boletim de ocorrência contra o marido por lesão corporal e violência doméstica após uma discussão entre os dois no dia 11 de novembro, em Itu (SP), onde eles moravam em um condomínio de luxo.
Na quarta-feira (29), Correa confirmou que a apresentadora machucou o braço ao ser acertada pelo trinco enquanto ele tentava travar a porta com o pé, durante a discussão entre eles. A briga foi relatada por Alexandre em uma entrevista para a rádio Metropolitana FM, na quarta-feira (29).
Após a discussão, Ana Hickmann chamou a polícia, que foi até a casa da família. Alexandre já havia deixado o local quando os policiais chegaram.
Durante a entrevista, Alexandre disse que não agrediu a esposa e nem tentou dar uma cabeçada, mas confirmou que houve uma discussão "acalorada", e que ele não queria que ela ligasse para a polícia, por achar que não havia necessidade.
"Ela falou de chamar a polícia e fiquei completamente desesperado. Ela foi ligar para o 190 e passou pela porta. Conforme ela foi passar pela porta e fechar, segurei a porta com o pé e o trinco bateu no braço dela. Vi que machucou o braço, mas ela entrou. Eu não queria que ela ligasse para a polícia, porque não havia necessidade de ligar", contou.
Ao g1, o advogado do empresário reforçou a versão de Alexandre, que ele não fechou a porta no braço de Ana, mas que colocou o pé para que ela não fechasse e, com isso, o trinco atingiu a apresentadora. Alexandre Correa não quis conceder entrevista à reportagem.
Pedido de divórcio
No dia 22 de novembro, Ana entrou com um pedido de divórcio de Alexandre. O g1 apurou que a solicitação foi feita com base na Lei Maria da Penha. A modelo e apresentadora também pediu medida protetiva de urgência contra o marido.
No entanto, a Justiça negou que o pedido ocorresse pela Vara Criminal e de Violência Doméstica e Familiar e determinou que o divórcio litigioso seja apreciado pela Vara de Família.
O caso
Em 11 de novembro, a modelo e apresentadora Ana Hickmann registrou um boletim de ocorrência contra o marido, Alexandre Correa, por lesão corporal e violência doméstica. O registro foi feito na delegacia de Itu, cidade onde o casal morava.
Conforme o BO, a modelo relatou que Alexandre a teria pressionado contra a parede e ameaçado agredi-la com uma cabeçada. Ela afirmou que conseguiu afastar o marido e pegar o celular, mas, neste momento, Alexandre teria fechado a porta de correr da cozinha, pressionando o braço esquerdo dela.
No dia seguinte ao registro da ocorrência, em 12 de novembro, o empresário confirmou que havia discutido com Ana Hickmann, mas negou que houve agressão, e disse, pelas redes sociais, que "foi uma situação completamente isolada, que não gerou maiores consequências" e que "tudo será esclarecido no momento oportuno".
A assessoria da apresentadora disse que Ana Hickmann já prestou todos os esclarecimentos e confia na condução do caso pela Justiça.
Por g1 Sorocaba e Jundiaí
Fonte: @portalg1
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