A alimentação no local é feita por uma empresa terceirizada. Segundo o delegado Fábio Osório, a Polícia Civil investigará se houve infração administrativa e eventual prática de conduta criminosa.
Uma amostra das carnes foi enviada para o Ministério da Agricultura, que deverá fazer uma análise técnica. O prazo para que os resultados saiam é até sexta (30), segundo a Vigilância Sanitária Municipal.
Além do órgão do município, o caso está sendo acompanhado pela Vigilância Sanitária Estadual, Secretaria de Administração Prisional e Ministério de Agricultura.
'Cheiro forte' e 'textura estranha'
De acordo com a Vigilância Sanitária de Itajaí, no dia 5 de março a nutricionista da unidade percebeu que a carne utilizada na alimentação das detentas e dos servidores do presídio tinha "cheiro forte, cor escura e algumas partes com textura estranha". Ela teve que substituir a carne por ovo.Segundo o órgão, a administração prisional chamou a Vigilância Sanitária de Itajaí e a Polícia Civil para realizar a fiscalização no dia 15 de março. No dia seguinte, um caminhão da empresa responsável pelas carnes esteve no local para fazer a substituição dos produtos. Contudo, em 19 março os fiscais retornaram ao local e constaram que os lacres das carnes que estavam no freezer interditado haviam sido violados.
A Vigilância Sanitária de Itajaí também informou que as carnes tinham registro de Serviço de Inspeção Federal. O freezer foi novamente interditado pelos fiscais e o Ministério Público, notificado.
O que diz a empresa
A empresa terceirizada responsável pela alimentação no presídio feminino se manifestou através de nota onde afirmou que "a carne mencionada na reportagem estava separada para devolução ao fornecedor e não estava destinada ao uso, conforme documentos comprobatórios apresentados junto a Vigilância Sanitária". Sobre a violação no lacre, a empresa alegou não ter conhecimento sobre o ocorrido.Por G1 SC e NSC TV
Fonte: g1.globo.com
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!