Segundo a polícia, essa seria a segunda vez que a suspeita agiria dessa forma. Em maio, a advogada teria realizado transferências para diferentes contas bancárias, sem o consentimento da vítima, totalizando mais de R$ 2 milhões.
— Nesse caso não teve flagrante, ocorreu um estelionato consumado e ele será investigado em outro inquérito. Como ela se apresentou novamente com a mesma procuração, conseguimos efetuar o flagrante — afirma o delegado André Lobo Anicet, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações (DRCID).
De acordo com o delgado, a mulher tinha o objetivo de transferir mais valores da conta da mesma vítima:
— Fomos informados pelo banco sobre as transferências realizadas no mês de maio e começamos a monitorá-la. Nessa nova tentativa, ela compareceu ao banco com a mesma procuração e outros documentos também falsificados.
A suspeita, que não possui antecedentes criminais e não teve o nome divulgado, foi conduzida para a Delegacia Especializada em Crimes Informáticos e Defraudações para realização dos procedimentos de polícia.
Procurada, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se manifestou por meio de nota: "A OAB/RS recebeu um ofício informando a prisão de uma advogada. A Ordem solicitou uma cópia do processo. Como é de praxe, a OAB/RS recebe denúncias envolvendo advogados e deverá abrir um processo interno para apuração dos fatos dentro do devido processo legal".
*(Imagem meramente ilustrativa: reprodução Internet)
Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br
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