Advogada e marido são presos em MS após simularem furto de veículos para aplicar golpe

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Via @portalg1 | Uma advogada e seu marido, vindos do Paraná, foram presos em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (17) após simularem o furto de dois veículos, uma caminhonete e um carro de passeio, para aplicarem o golpe do seguro.

Segundo o registro policial, a advogada tem 27 anos e o marido, que está em regime semiaberto por pena de tráfico de drogas, 39 anos. Eles estavam com um bebê de cinco meses quando foram presos. A criança foi entregue ao Conselho Tutelar.

De acordo com a polícia, o casal alugou uma caminhonete em Naviraí, também em Mato Grosso do Sul, por meio de um aplicativo. Eles levaram o veículo para o Paraguai e ainda deixaram um carro, que estava em nome da mulher, para ser levado.

Depois, deram queixa de furto, para, conforme a polícia, aplicar o golpe do seguro. Horas mais tarde, porém, o dono da empresa que locou a caminhonete procurou a Polícia Civil e o golpe acabou sendo descoberta, com a localização de várias imagens de câmeras de segurança do casal.

Segundo a polícia, existem registros de boa parte da movimentação do casal em Ponta Porã, fronteira seca, com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Eles aparecem com a criança no colo pegando a chave da camionete, deixando o veículo na linha internacional, e voltando a pé.

A dupla, conforme foi apurado, fez uma cópia da chave do carro, para entregar ao comprador paraguaio. A entrega também foi filmada.

Quando foram localizados, estavam com R$ 38, 6 mil em dinheiro, guardados na sacola com os pertences do bebê. O homem, ao ser abordado, tentou, ainda, se passar pelo irmão gêmeo

Eles foram presos por furto, estelionato, falsidade ideológica e falsa comunicação de crime. A Ordem dos Advogados (OAB) em Ponta Porã acompanha o caso, por envolver uma advogada.

À Polícia, ela disse não saber dos planos do marido. A alegação apresentada era de que fariam uma viagem de passeio a Bonito, mas sequer foram para a cidade turística.

No depoimento ao delegado de Polícia Civil Juliano Toledo, que preside as investigações, ele disse que fez tudo para quitar uma dívida referente à droga perdida quando foi preso em 2018. O casal veio de Londrina, no Paraná.

Por Marta Ferreira, G1 MS
Fonte: g1.globo.com

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