São 49 os casos do golpe do Pix confirmados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Nas investigações, foram identificados desvios de cerca de R$ 657 mil.
Os crimes foram identificados pela Polícia Civil em Mococa, na região de Ribeirão Preto, no interior paulista.
Os criminosos atuam da seguinte maneira: eles usam nomes, logotipos, identidade visual e até assinaturas de empresas, escritórios de advocacia, bancos ou instituições públicas.
Para dar ainda mais credibilidade à abordagem, eles usam informações que deveriam ser sigilosas, como dados pessoais e bancários.
Os golpistas aproveitam a vulnerabilidade das vítimas para pedir transferências via Pix, além de outros tipos de pagamentos e senhas de acesso.
Em um dos casos mais recentes, os criminosos se passaram por membros do escritório de advocacia localizado na capital paulista.
A CNN teve acesso a um dos diálogos. Na troca de mensagens com uma vítima, os criminosos se identificam como uma secretária do escritório, detalham um processo e chegam a enviar um documento falso, com o carimbo do Tribunal de Justiça.
Até o momento, foram presos quatro homens em Fortaleza (CE). Eles responderão por associação criminosa e estelionato.
O Tribunal de Justiça de São Paulo alertou as vítimas sobre a importância de registrar boletim de ocorrência para que a polícia possa investigar esse tipo de crime.
Matheus Prado, da CNN
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
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