Em setembro de 2022, o juiz Tardelli Cerqueira Boaventura, da Vara dos Juizados Especiais de Senhor do Bonfim, condenou a advogada a indenizar uma cliente por danos morais por ter se apropriado de valores que deveriam ter sido repassados para a vítima. No caso, a vítima narrou nos autos que firmou contrato de prestação de serviços com a advogada para discutir relações de consumo junto a bancos, relacionados a empréstimos. A advogada teria direito a receber 30% dos honorários no final da ação, caso a Justiça determinasse que a instituição financeira indenizasse a vítima. Entretanto, a advogada levantou dois alvarás de R$ 3,5 mil e R$ 3,2 mil, sem repassar para a vítima os 70% devido.
Neste processo específico, a advogada Anna Carla Matos, apesar de ter sido citada e intimada, não se apresentou na audiência de conciliação e não apresentou contestação. Com a ausência de contestação e defesa, o juiz entendeu que os fatos apresentados pela vítima são verídicos, tendo sofrido prejuízos causados pela advogada. O juiz Tardelli Boaventura obrigou a advogada a ressarcir em R$ 6,7 mil a vítima, com correção monetária, além de pagar indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil. O juiz oficiou a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia (OAB-BA) para conhecimento do caso e adotar as providências pertinentes no âmbito administrativo.
Na petição, o advogado da vítima expõe que o autor se viu “impotente e angustiado com tal atitude, sentindo-se enganado”, pois já havia “sido vitimado pela operadora de crédito agora se vê lesado por quem deveria ser um defensor do direito e da justiça”.
Em outra situação, a mesma advogada foi condenada pela 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Bahia a indenizar outra vítima em R$ 5 mil. Neste caso, a vítima afirmou que contratou os serviços advocatícios de Anna Carla para atuar contra um banco, tendo acertado o pagamento de R$ 1,2 mil de honorários e mais 20% do valor da indenização. Contou que nesta ação, o banco foi condenado a indenizá-la em R$ 11,6 mil, mas que a advogada apenas lhe transferiu R$ 3 mil, retendo o restante do valor. Com base nos valores acertado, a advogada deveria ter sido remunerada em R$3,5 mil, de modo que deveria ter transferido para a parte autora a quantia de R$ 8 mil para a vítima.
No acórdão da Turma Recursal foi dito que, de fato, houve repasse insuficiente de valores, “tendo a parte ré retido quantia superior a seus honorários advocatícios, de modo que a condenação de restituir à parte autora o valor de R$5.113,21 deve ser mantida”. A Justiça ainda entendeu que, diante da profissão exercida pela ré, no caso, a advocacia, houve “quebra de confiança” que causou abalo psicológico na vítima, configurando danos morais. Neste caso, diante do não pagamento da indenização, no início deste mês de julho, a advogada da vítima, Suelen Monique Silva dos Santos, pediu à Justiça o bloqueio de R$ 17 mil das contas da advogada Anna Carla Matos Menezes para garantir o pagamento dos valores determinados por decisão judicial.
Apesar de ter sido oficiada, aparentemente, até o momento a OAB da Bahia ainda não suspendeu a inscrição da advogada Anna Carla Matos Menezes de forma a impedir que ela continue praticando crimes e lesando outros clientes. As vítimas da referida advogada ainda podem mover ações penais contra a profissional, através de representações no Ministério Público da Bahia (MPBA). Para isso, é necessário fazer uma notícia-crime no órgão por estelionato.
Redação Portal Salvador FM
Fonte: @portalsalvadorfm
PORCOrativismo.
ResponderExcluirnice job guys i like itدانلود آهنگ
ExcluirA advogada condenada por dar golpes em clientes é uma preocupação séria para a comunidade legal. Sua continuação na advocacia após a condenação levanta questões sobre a eficácia do sistema de supervisão profissional. É alarmante que ela possa ter prejudicado outros clientes, destacando a necessidade de medidas rigorosas de fiscalização e aplicação da lei. A confiança pública no sistema jurídico está em risco quando casos como esse não são adequadamente tratados. É essencial que as autoridades investiguem e tomem medidas apropriadas para proteger os interesses dos clientes e a integridade da profissão jurídica.
ResponderExcluirtrucking accident lawyer
Anna Carla Matos de Menezes is involved in cases of serious professional misconduct, including wrongful retention of client values and inadequate representation in legal proceedings. The Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia (OAB-BA) has not taken measures to suspend the lawyer's registration, potentially preventing her from continuing to practice and potentially harming others. Vítims also have the right to seek criminal actions against the lawyer through representation in the Brazilian Public Ministry (MPBA). The lack of action by the OAB-BA raises concerns about the effectiveness of supervision and regulation mechanisms in the legal profession. Conscientização about the risks of hiring professionals without proper verification of antecedents and references is crucial to avoid similar situations in the future. The continuous practice of the lawyer raises questions about the effectiveness of the monitoring and punishment system. semi truck accident lawyers
ResponderExcluirMinha mãe também foi vítima dela, agora em 2024. Mas só vi essa informação agora
ResponderExcluirAnna Carla Matos de Menezes, a convicted lawyer for scamming clients, is continuing to practice law, raising ethical concerns and undermining trust in the legal profession. The Bar Association should investigate and take appropriate action, ensuring due diligence when choosing a lawyer to protect clients from potential scams. virginia immigration lawyer Lawyers are bound by a code of ethics that requires them to maintain confidentiality, represent their clients to the best of their ability, and avoid conflicts of interest.
ResponderExcluirPostar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!