Os fatos ocorreram no último dia 17. Segundo nota da entidade, a advogada foi acionada por seu sobrinho após seis policiais invadirem a casa dele sem mandado judicial. Ele teria feito o chamado sob a mira de um revólver de um dos agentes.
A advogada teria ido até o local, mas foi impedida de entrar, pois os policiais duvidaram que ela é advogada. Diante da insistência, teriam ocorrido as agressões. Segundo a nota, ela sofreu luxação nos dois braços e apresentou hematomas no tórax.
Estiveram presentes no ato a presidente da OAB/SP, Patricia Vanzolini, a presidente da OAB/Barretos, Arany Priolli L'Apiccirella, e várias outras lideranças da advocacia paulista.
Vanzolini destacou que casos de violações de prerrogativas terão reação imediata e tolerância zero.
O ato em defesa das prerrogativas da advocacia foi realizado no dia 25, na Praça Francisco Barreto, em Barretos.
Para a presidente da subseção do município, Arany L'Apiccirella, o caso mostra que a discriminação e racismo no Brasil ainda são triste realidade.
"Uma advogada negra tem sua identidade negada por policiais na frente de seus clientes e ainda é agredida física e moralmente. Isso é muito sério e mereceu a mobilização regional que foi vista na delegacia."
O advogado André Luiz Pipino, coordenador de Prerrogativas da 6ª região da OAB/SP explicou que, a partir da denúncia formal por abuso de autoridade, o caso será acompanhado de perto pela Ordem.
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