Roger alega que tudo começou quando passou um final de semana na casa de Cid com a tia dele, Ulhiana Naumtchyk, com quem o apresentador foi casado durante 20 anos. Ele afirma que foi paquerado pelo tio, que o convidou para morar com ele e trabalhar como seu secretário pessoal.
O processo descreve ainda que Cid teria praticado ato libidinoso com Roger com o objetivo de satisfazer a própria lascívia, reiteradas vezes, com frequência de pelo menos quatro vezes por semana, ao longo de 10 anos.
Na ação, a defesa de Roger diz que Cid teria adotado o sobrinho para disfarçar o caso: "De forma a encobrir a prática de abusos contra a vítima, propôs ação de adoção, apresentando socialmente uma explicação do porquê estava sempre na companhia da vítima, especialmente em razão das desconfianças que estavam sendo levantadas".
Com isso, Roger Moreira solicita à Justiça que Cid Moreira responda pelos crimes praticados, alegando que, mesmo sendo idoso, o jornalista seria perigoso e poderia colocar outros adolescentes em risco, já que conta com a ajuda da atual mulher, que tem 40 anos a menos que ele.
"O estupro de vulnerável continuado, corrupção de menores, sequestro, dentre outros não dão prescrição, e mesmo se houvesse, é necessária apuração, para que o incriminado não venha a praticar novamente, colocando em risco adolescentes", solicita a defesa.
Entretanto, vale lembrar que, seguindo a legislação brasileira, o crime de estupro também prescreve em um tempo aproximado de 20 anos.
Até a conclusão desta nota, a defesa de Cid Moreira não se pronunciou sobre as acusações do filho adotivo.
Por Mohammed/Grupo Observatório
Fonte: @otempo
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