bit.ly/3ucd9t2 | A juíza Ludmila Lins Grilo, da Vara Criminal da Infância e da Juventude de Unaí (MG), comentou a prisão em flagrante do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). A detenção foi determinada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

O congressista foi preso depois de gravar vídeo com ofensas aos ministros do Supremo. Na gravação, o deputado xingou vários magistrados da Corte, usando às vezes palavrões e fazendo acusações. Disse, por exemplo, que alguns recebem dinheiro de maneira ilegal pelas decisões que tomam.

“Não existe, em nosso ordenamento jurídico, a figura do ‘mandado de prisão em flagrante’. Isso seria uma contradição em termos: se é flagrante, é porque não precisa de mandado. Ou, se tem mandado, é porque não foi um flagrante. ‘Mandado de prisão em flagrante’ é a bola quadrada”, escreveu Ludmila em seu perfil no Twitter.

“A infame Lei de Segurança Nacional, perfeitamente adequada a ditaduras e tempos de terror, já está fazendo hora extra em nosso ordenamento jurídico e precisa ser IMEDIATAMENTE revogada pelo Congresso Nacional”, completou a juíza.

Ludmila ficou conhecida ao fazer diversas postagens criticando medidas de prevenção ao coronavírus, como o uso de máscara de proteção. Fez, em 4 de janeiro, um vídeo que contém orientações sobre como andar em shoppings sem a proteção facial.

“Passo a passo para andar sem máscara no shopping de forma legítima, sem ser admoestado e ainda posar de bondoso: 1- compre um sorvete; 2- pendure a máscara no pescoço ou na orelha, para afetar elevação moral; 3- caminhe naturalmente”, diz a mensagem que acompanha o vídeo.

Em outro vídeo, publicado em 1º de janeiro, Ludmila mostra a queima de fogos na noite de Ano Novo. No texto, usou a hashtag #AglomeraBrasil. No dia seguinte, postou imagens de pessoas caminhando em Búzios, no Rio de Janeiro. Segundo ela, a cidade “resiste à estupidez”, como classifica as medidas de distanciamento social.

Fonte: www.poder360.com.br