Juiz manda prender novamente blogueiras golpistas por 'zombarem da Justiça'

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Via @midiamax | Juiz da 1ª Vara Criminal Especializada, Marcello Rubioli, decretou nova ordem de prisão nesta sexta-feira (13) para cinco mulheres acusadas de estelionato no Rio de Janeiro. Elas se apresentavam como influenciadoras e blogueiras para aplicar golpes e agora têm 10 dias para apresentar a defesa.

Anna Carolina de Sousa Santos, de 32 anos; Yasmin Navarro, de 25 anos; Mariana Serrano de Oliveira, de 27; Rayane Silva Sousa, de 28; e Gabriela Silva Vieira, de 20 anos, foram presas no mês passado, mas conseguiram o aval da Justiça para sair da cadeia. Elas foram soltas em 28 de julho porque não havia denúncia do Ministério Público, o que ocorreu apenas no dia seguinte.

Agora, após comemorarem a soltura regadas a champagne, elas receberam novo mandado de prisão. O site Metrópoles teve acesso à decisão e descobriu que, para justificar a nova prisão, o magistrado alegou que “a conduta das acusadas quando das suas solturas, em grande festa, zombava da Justiça”.

Crime

O juiz determinou ainda a quebra do sigilo de oito notebooks e sete telefones apreendidos na ação que resultou na primeira prisão do grupo, em julho. As mulheres se passavam por representantes de bandeiras de cartão de crédito para roubar dados das vítimas abordadas, inicialmente, por telefone. 

Segundo informações do site Metrópoles, as cinco mulheres mantinham uma central de atendimento clandestina de telemarketing no Rio de Janeiro. Por telefone, entravam em contato com as vítimas e se apresentavam como atendentes da administradora do cartão de crédito.

Nas ligações, afirmavam que uma fraude havia sido identificada nas compras feitas com o cartão e que a vítima deveria passar alguns dados, como senhas, para resolver o problema. A partir daí, mandavam um suposto motoboy até a casa da pessoa para pegar o cartão.

Conforme o Metrópoles, com os dados da vítima, as blogueiras faziam saques, transferências, PIX, empréstimos e compras. Na central de atendimento clandestina, os agentes encontraram arquivos de Excel com mais de 10 mil dados de vítimas.

João Ramos
Fonte: midiamax.uol.com.br

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