Caso ela continue sendo obrigada a ir ao colegiado, o pedido é para que seja garantido a Deolane o direito ao silêncio, para que ela não se incrimine. A influenciadora também pede para ser acompanhada por um advogado durante a CPI.
O depoimento de Deolane na CPI das Apostas Esportivas foi marcado para 30 de outubro. A presença dela é obrigatória.
A defesa da influenciadora entrou com um habeas corpus no STF. O caso tramita em sigilo e o relator sorteado foi o ministro André Mendonça.
Deolane ficou presa por 19 dias em setembro e é alvo de investigação sobre crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
O presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), disse na terça-feira (15) que a comissão aguarda os depoimentos de Deolane e do jogador Lucas Paquetá para decidir sobre novas oitivas.
A depender do depoimento do atleta, a comissão de inquérito poderá decidir sobre convocar outro jogador da Seleção Brasileira, o atacante do Botafogo Luiz Henrique. Já a oitiva de Deolane será decisiva para os senadores avaliarem a convocação do cantor Gusttavo Lima.
O cantor sertanejo foi alvo da Justiça na mesma operação que prendeu Deolane. A “Operação Integration” apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro.
De acordo com Kajuru, a comissão deve ter foco na “materialidade” das informações nos depoimentos para evitar acusações sem provas.
A comissão foi instalada em 10 de abril e tem prazo de funcionamento até fevereiro de 2025, mas os trabalhos no Legislativo se encerram em 22 de dezembro para o recesso parlamentar.
Lucas Mendes e Daniel Trevor
Fonte: @cnnbrasil
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