Último acusado de 4ss4ssin4r advogado em disputa por herança de R$ 7 milhões é c0nden4d0 a 32 anos de prisão

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Via @portalg1 | O réu João Oliveira Santos Júnior, de 42 anos, último acusado pela morte do advogado araguainense Danillo Sandes Pereira, foi julgado nesta quarta-feira (4) e condenado a 32 anos, 10 meses e 15 dias de prisão. A pena terá que ser cumprida em regime inicialmente fechado.

O crime aconteceu em julho de 2017 e a motivação era uma briga envolvendo uma herança de R$ 7 milhões. João Oliveira atuava como policial militar no Pará e foi apontado no processo como executor de Danillo. O julgamento aconteceu em Araguaína.

O g1 não conseguiu contato com a defesa do réu até a publicação desta reportagem.

João seria julgado em setembro deste ano junto com o farmacêutico Robson Barbosa da Costa, de 39 anos, cliente de Danillo e parte em um inventário que levou à execução. Mas os processos foram desmembrados após pedido da defesa, por faltar uma testemunha do caso.

Robson, apontado como mandante, foi condenado 39 anos e 3 meses de reclusão e de 1 ano e 3 meses detenção. Wanderson Silva de Sousa e Rony Macedo Alves Paiva, outros envolvidos, terão que cumprir penas de 32 anos e 22 dias de reclusão. O julgamento deles aconteceu em 2022 e em junho de 2023 tiveram a penas aumentadas.

As defesas dos três réus julgados primeiramente informaram na época que iriam apelar das sentenças nas instâncias superiores para anularem os julgamentos.

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPTO), os jurados acolheram as teses de que João cometeu o crime de homicídio triplamente qualificado, com as qualificadoras de ter sido mediante paga, por motivo torpe e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, combinado aos crimes de associação criminosa e ocultação de cadáver. Também foi atribuído o crime de formação de grupo de extermínio, que levou ao aumento da pena.

João Oliveira também foi condenado a perder o cargo de policial militar no Pará. Ele está preso desde 21 de setembro de 2017, segundo o MPTO.

Relembre

O farmacêutico Robson Barbosa da Costa, Wanderson Silva de Souza, Rony Macedo Alves Paiva e o policial militar João Oliveira Santos Júnior foram indiciados pela Polícia Civil em novembro de 2017. O farmacêutico é apontado como mandante e os militares como executores.

Os investigadores apontaram que Robson tenha decidido matar Danilo após ele se recusar a participar de uma fraude. Danilo representava Robson na disputa por uma herança de R$ 7 milhões e não quis ajudar o farmacêutico a esconder parte do dinheiro dos outros herdeiros.

Conforme o MPE, o descontentamento de Robson ocorreu durante o acerto dos honorários advocatícios. Danilo ingressou com ação judicial cobrando a dívida e obteve decisão que o obrigou o farmacêutico a vender um caminhão para quitar a dívida.

A partir daí, Robson teria passado a arquitetar a morte de Danilo. Segundo o MPE, Rony Macedo Alves Paiva foi o intermediário que contratou os dois pistoleiros, Wanderson Silva da Sousa e João Oliveira Santos Júnior, para executarem o advogado. Pelo crime, os policiais receberiam R$ 40 mil.

O advogado teria sido atraído com o pretexto de que queriam fazer um inventário no valor de R$ 800 mil, além de imóveis e gado na região de Filadélfia. No dia 25 de julho de 2017, Danilo Sandes marcou encontro com militares entrou no veículo deles para que pudessem ir até Filadélfia.

No percurso, os pistoleiros deram dois tiros na nuca de Danilo e esconderam o corpo em um matagal. A vítima só foi localizada dias depois, pelo morador de uma fazenda.

Por g1 Tocantins
Fonte: @portalg1

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