O suspeito, o terceiro-sargento reformado do Exército Daniel Mourão, 44 anos, ainda está internado no Hospital Militar de Brasília (Hmab). Para aguardar o andamento do processo em liberdade, ele deverá cumprir alguma medidas cautelares.
Mourão está proibido de se ausentar de Brasília por mais de 30 dias sem autorização judicial. Ele também não pode mudar de endereço sem comunicar à Justiça. Além disso, o militar foi proibido de frequentar a Praça dos Três Poderes.
Ameaça de bomba
O episódio ocorreu dias antes do início da fase final do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF. A coluna Na Mira apurou que o investigado disse que queria ser recebido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.
O homem ameaçou que, caso o pedido não fosse atendido, “iria explodir tudo, inclusive Moraes”. O suspeito também teria dito para ninguém se aproximar, senão ele iria “se explodir”.
Veja imagens da ocorrência:
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) conteve o suspeito por meio da Operação Petardo, aplicada em ocorrências de suspeita de bomba, e constatou que o homem não portava explosivos.
Mourão foi levado para a UPA de São Sebastião e recebeu medicação. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o suspeito estava em surto psicótico.
O caso é investigado pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central de Brasília).
Samara Schwingel
Fonte: @metropoles
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