Segundo a polícia, a operação teve ainda como alvos nove escritórios de advocacia.
Foram expedidos 23 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão cumpridos em Curitiba, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Araucária, na Região Metropolitana, e também em São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
Conforme a polícia, durante as investigações, que iniciaram em 2022, foram identificadas atas de audiências trabalhistas falsificadas com acordos também falsos.
"Ela fraudava uma ata judicial, com falsas assinaturas de juízes, de partes, afirmando que teve um acordo e indicando pagamento desse acordo para terceiras pessoas. Esses acordos eram pagos para outros advogados e para terceiras pessoas não advogados", explicou o delegado Emmanoel David.
Ainda conforme o advogado, a suspeita presa também agia de uma segunda forma. O nome dela não foi divulgado.
"Em conluio com outros advogados, estaria fazendo acordos que foram homologados na Justiça do Trabalho, mas de modo fraudulento. Ou seja, ela não poderia fazer acordos, e quando o fazia, ela não levava esses acordos para pagamento na empresa", acrescentou Davi.
Ele afirmou também que, de acordo com a empresa, que foi vítima, a suspeita fez centenas de acordos homologados na Justiça, com cláusulas penais exorbitantes, de 100%, 50% do valor da causa.
Segundo a investigação, as fraudes ocorreram durante um ano e outros advogados são investigados por suspeita de participar da 'associação criminosa'.
A mulher pode responder por associação criminosa, estelionato, falsificação de documento público e falsificação de documento particular, segundo a polícia.
50 policiais civis participam da ação que conta com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina e também da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Foram apreendidos, conforme a polícia, celulares, computadores e documentos que irão auxiliar no andamento das investigações.
Por g1 PR
Fonte: g1.globo.com
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!