Via @itatiaiaoficial | "Fui muito bem assistida pela juíza e pela promotoria, com objetivo de garantir os meus direitos como vítima, mas foi difícil reviver o momento da agressão". A frase foi dita pela advogada Verônica Suriami, após audiência de instrução envolvendo o ex-companheiro Bruno da Costa Val Fonseca, acusado de tentar matá-la no bairro Gutierrez, na região Oeste de Belo Horizonte.

O crime ocorreu no dia 23 de maio deste ano, na frente dos filhos da vítima e foi registrado por câmeras de segurança. A mulher só não morreu porque a babá das crianças entrou em luta corporal com o acusado, que chegou a fugir, mas acabou sendo preso."Eu poderia ter morrido, mas que bom que eu estou aqui", complementou.

Nessa terça-feira (29) foram ouvidas a vítima, sete testemunhas de acusação e três de defesa. A audiência será retomada no dia 26 de janeiro do ano que vem, com o depoimento de Bruno.

Está previsto para o início de dezembro o exame de insanidade mental requerido pela defesa do acusado. Na próxima audiência, de janeiro, será ouvida mais uma testemunha que a defesa insistiu em ouvir.  O réu deve ser interrogado também no dia 26.

A advogada conta que, agora, atua de forma solidária para ajudar outras vítimas de violência doméstica.

Caso ocorreu em maio deste ano no bairro Gutierrez, na região Oeste de BH

"O que eu levo para outros casos, agora, como atuante de maneira solidária para ajudar mulheres que sofrem violência é: denunciem. Peça medida protetiva. Não acredite em palavras doces. Se você está sofrendo alguma ameaça, não tenha dúvida que não é só ameaça. O agressor tem sim o interesse de exterminar a vida da vítima", acrescentou.

Por Larissa Ricci, Renato Rios Neto e Felipe Quintella
Fonte: www.itatiaia.com.br