Nos bastidores, ministros da Corte afirmam que, por cerca de dois anos, aguardaram uma saída política do Congresso para dar mais transparência ao uso das emendas. Não houve avanço, e o Supremo se viu obrigado a agir, uma vez provocado.
Nos bastidores, o Palácio do Planalto concorda que a instauração de inquéritos vai pressionar congressistas a darem mais transparência à destinação das emendas.
Ao mesmo tempo, entretanto, teme a reação do Congresso às investigações – que parlamentares veem como resultantes de um um jogo casado entre o Executivo e o Judiciário.
O temor é de uma paralisia legislativa que emperre propostas consideradas fundamentais pelo governo.
Em agosto de 2024, Dino havia suspendido os repasses sob condição de que a liberação das emendas seguissem critérios de publicidade, transparência e rastreamento. A decisão foi confirmada pelo plenário do STF. No começo de dezembro, Dino liberou as emendas com ressalvas para o cumprimento das regras que havia determinado. (Saiba mais)
Em 23 de dezembro, após uma articulação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), junto com líderes partidários, o ministro determinou nova suspensão, dessa vez no valor de R$ 4,2 bilhões. Dino também ordenou que a Polícia Federal instaurasse um inquérito para apurar a destinação das emendas.
GloboNews
Fonte: @portalg1
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