Os corpos foram encontrados numa cisterna, na manhã dessa quarta-feira (25/6), por uma equipe da 143ª Delegacia de Polícia (Itaperuna), no Rio de Janeiro. O jovem queria ir a um “date” com uma garota que mora em outro estado, mas foi impedido pelos pais e reagiu violentamente.
Demonstrando uma tranquilidade assustadora, o adolescente contou ter tomado um energético para permanecer acordado e, durante a madrugada, pegou a arma do pai — escondida debaixo do colchão — para cometer os assassinatos. Ele atirou na cabeça do pai, depois na mãe, e por fim, no pescoço do irmão caçula. Todos dormiam no mesmo quarto, por causa do ar-condicionado.
“Ele conversou de boa, frio, com respostas rápidas. Indagado por um investigador se voltaria no tempo, ele disse que não se arrependeu e que faria tudo de novo”, relatou o delegado titular, Carlos Augusto Guimães. Ainda não há indícios de que o garoto tenha pesquisado como cometer os assassinatos.
No entanto, a possibilidade de ajuda virtual da “namorada”, com quem ele se relacionava desde os 8 anos, a partir de um jogo on-line, está sendo investigada.
Namorada ouvida
A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul está ouvindo a adolescente que mantinha um relacionamento virtual com o jovem. Ao mesmo tempo, os aparelhos eletrônicos do adolescente, como celular e computador, passam por perícia para esclarecer a dinâmica do crime e identificar se houve algum tipo de instigação ou apoio remoto.
O crime aconteceu na madrugada do último sábado (21/6), mas só foi descoberto três dias depois, quando a avó do adolescente procurou a polícia ao notar o sumiço da família.
Carlos Carone
Fonte: @metropoles
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