Dino determinou que decisões judiciais estrangeiras só podem ser executadas no Brasil mediante homologação ou por meio de mecanismos de cooperação internacional. A decisão abre brechas para que o ministro Alexandre de Moraes recorra ao próprio STF contra os efeitos da Lei Magnitsky.
Segundo Eduardo Bolsonaro, Donald Trump não vai recuar da aplicação da lei, o que pode ter consequências para os bancos brasileiros. "Não existem níveis ou graus de aplicação da lei [Magnitsky]. É sim, ou não, preto no branco. Alexandre de Moraes, violador de direitos humanos, tem uma conta neste banco, este banco não terá acesso ao mercado norte-americano. E como todos os grandes bancos brasileiros e instituições financeiras dependem de circular dentro do sistema financeiro dos Estados Unidos, por óbvio, um desligamento deles teria como consequência a quebra desse banco", afirmou. De acordo com o parlamentar, Flávio Dino também estaria no "radar" da Magnitsky e poderia sofrer sanções secundárias por sua decisão nesta semana.
Em outro momento da entrevista, Eduardo Bolsonaro revelou que só tem recebido notícias do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, através da imprensa. Ele ainda confirmou que o pai estaria triste e que a intenção de Alexandre de Moraes seria "destruí-lo fisicamente".
Sobre as recentes dificuldades nas relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, o parlamentar, que tem acesso ao alto escalão do governo norte-americano, disse que quer colocar Hugo Motta e Davi Alcolumbre "dentro da Casa Branca" para negociações do tarifaço.
Eduardo Bolsonaro também comentou a declaração do irmão, Calos Bolsonaro, que chamou de "ratos" governadores alinhados à direita que participaram de eventos e não citaram nem defenderam publicamente Jair Bolsonaro. Eduardo também manifestou repúdio aos políticos e disse que o irmão foi "suave em suas críticas". Assista à entrevista na íntegra.
Jornal da Record News
Fonte: @portalr7
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