Feed mikle

Pablo Marçal perde ação contra Pedro Rousseff e leva bronca de juíza

pablo marcal perde acao contra pedro rousseff leva bronca juiza
Via @metropoles | A coluna Fábia Oliveira descobriu que a Justiça bateu o martelo na ação judicial movida por Pablo Marçal contra Pedro Rousseff, sobrinho da ex-Presidente da República. O coach acabou levando a pior e saiu derrotado em sua própria batalha.

Para quem não lembra, em junho de 2024, Marçal decidiu processar Pedro após ser acusado publicamente de disseminar fake news, ao afirmar que as autoridades estariam barrando a passagem de caminhões de doações durante a tragédia das enchentes que assolou o Rio Grande do Sul. O influenciador apontou o escândalo como um erro iniciado por uma reportagem da Globo News.

Na época, Pedro Rousseff gravou mídias e fez textos afirmando que Pablo Marçal espalhava mentiras para o país de forma proposital e que já havia sido “condenado por roubar banco”. O sobrinho de Dilma se referiu ao ex-candidato a prefeito de São Paulo como “um malandro que usava uma tragédia para enganar as pessoas”.

Decisão judicial

Na decisão, a magistrada declarou que Pedro Rousseff apenas exerceu seu direito de manifestação e crítica ao comentar que Pablo Marçal teria sido desmentido por autoridades do Sul do país na época da tragédia que assolou a região.

Complementando, a juíza pontuou que Marçal não chegou a negar expressamente as falas de Rousseff quanto a uma condenação passada por furto de dinheiro de bancos, fato que tornaria difícil vislumbrar intenção difamatória no caso. Segundo a profissional, Pedro limitou-se a repercutir um fato cuja ocorrência seu desafeto, Pablo, não negou.

Ela observou, ainda, que uma simples busca no Google é suficiente para indicar diversas reportagens que abordam uma condenação de Marçal por furto qualificado e organização criminosa. “Isso é um fato verídico”, disse a juíza.

Em tom direto e de sermão, a magistrada lembrou que o próprio autor, Pablo Marçal, utilizou esse tipo de estratégia quando acusou o candidato José Luiz Datena de responder a uma ação de assédio sexual.

Como resumo, a juíza da 1ª Vara Cível do III Foro Regional de Jabaquara, São Paulo, expôs que os fatos foram interpretados dentro de um contexto de ambiente polarizado e inflamado de pré-candidaturas, com reprodução de fatos reportados à época pela imprensa.

Fábia Oliveira
Fonte: @metropoles

0/Comentários

Agradecemos pelo seu comentário!

Anterior Próxima