O magistrado também entendeu que eles deverão ressarcir o consumidor pelo valor pago na aquisição desses itens. Além disso, a Apple deverá entregar os itens sem custo ao consumidor.
Para o juiz, “não é razoável a comercialização de bem durável sem item essencial para sua utilização como é o caso do carregador e do fone de ouvido, resultando em uma espécie de venda casada por via indireta, pois obriga o consumidor a adquirir o carregador e o fone separadamente aumentando os lucros da empresa ré”.
Claro pediu para deixar o polo passivo
Na defesa, a Claro chegou a requerer que fosse retirada do processo. O magistrado, contudo, não concedeu o pedido.“De acordo com a Teoria da Aparência, deve ser responsabilizado o fornecedor aparente de produtos e serviços, ou seja, aquele que faz veicular ou se utiliza da informação negocial. A ‘aparência’ desperta a confiança do consumidor e leva à responsabilização pelos eventuais vícios ou defeitos na prestação pela cadeia de fornecimento.”
E ainda: “No caso a requerida faz parte do mesmo grupo econômico da empresa que se pretende ‘retificar’, ensejando a teoria da aparência, não havendo que se falar em necessidade de alteração do polo passivo, motivo pelo qual deixo de acolher tal preliminar.”
Confira na íntegra a decisão AQUI.
O Mais Goiás tentou contato com a Claro e com a Apple para comentar a decisão, que ainda cabe recurso. Até o fechamento não houve retorno.
*(Imagem meramente ilustrativa: reprodução Internet)
Francisco Costa
Goiânia, GO - Mais Goiás
Fonte: www.maisgoias.com.br
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