Delegado preso acusado de matar advogado em casa noturna é visto 'solto' na sede do TRE

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bit.ly/33H1Prq | O delegado Gustavo Sotero, preso acusado de matar um advogado em uma casa noturna em Manaus em 2017, foi visto solto na manhã desta terça-feira (12) na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). Nas fotos enviadas pela defesa da família da vítima, o suspeito aparece sozinho em alguns momentos. A Justiça do estado afirmou que não autorizou judicialmente a saída dele e que investiga o caso.

Sotero aparece acompanhado por homem em alguns momentos — Foto: Arquivo pessoal

A defesa do delegado contou que ele compareceu à sede do órgão para atualizar o domicílio eleitoral. Em nota ao G1, os advogados informaram que ele foi ao local escoltado por dois policiais: um que aparece na foto e outro, que estaria no carro. Os advogados informam ainda que possuem documentos que comprovam as afirmações.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), disse que não houve autorização judicial neste sentido e que "já foram solicitadas informações à delegacia responsável sobre a situação".

O TRE-AM informou que Sotero compareceu às dependências da 1ª Zona Eleitoral para realizar a regularização de seu cadastro eleitoral, que - segundo o órgão - só pode ser feita de forma presencial.

O caso


Imagem mostra momento do crime — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

O crime aconteceu dia 25 de novembro no interior de uma casa de show localizada no bairro São Jorge, Zona Oeste da capital. Durante uma discussão, além de matar o advogado, Sotero feriu outras três pessoas, com tiros de pistola calibre 40: Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira (esposa de Wilson) e os amigos Maurício Carvalho Rocha e Yuri José Paiva Dácio de Souza.

Gustavo Sotero foi preso em flagrante no dia 25 de novembro de 2017. No mesmo dia, a prisão foi convertida para preventiva, após uma audiência de custódia. Ele responde por homicídio triplamente qualificado.

Julgamento adiado


Titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca, Celso Souza de Paula — Foto: Isabella Pina/G1 AM

O júri do caso, que aconteceria no dia 29 de outubro, foi adiado para os dias 27, 28 e 29 novembro deste ano após a Justiça identificar um equívoco em relação à seleção dos jurados. O homem é acusado de homicídio triplamente qualificado e também responde por três tentativas de homicídio.

Por mais de uma hora e meia, advogados e juízes debateram a situação antes da nulidade do julgamento.

O acordo foi firmado entre defesa, acusação e membros da Ordem dos Advogados seccional Amazonas (OAB-AM) que acompanharam as tratativas pelo início da manhã.

Por G1 AM
Fonte: g1.globo.com

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