Júri absolve mulher acusada de matar ex-namorado em bar após ser agredida por ele

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bit.ly/2O7YjzR | Uma mulher foi absolvida por júri popular da acusação de matar o ex-namorado a facadas após ser agredida por ele, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF. O crime ocorreu em 2016. Os jurados reconheceram que o crime foi praticado por Geneci Santos de Lima, mas decidiram inocentá-la. A vítima, Paulo Afonso Alves Filho, foi ferida no peito, em um bar da cidade.

A sessão aconteceu na quinta-feira (7) e foi presidida pelo juiz Gustavo Costa Borges. Enquanto o Ministério Público sustentou a condenação por homicídio qualificado, a defesa da ré pediu a absolvição, alegando legítima defesa.

De acordo com o juiz, os dois mantiveram uma relação marcada por brigas e ofensas em público. No dia 10 de março, quando já não estavam mais juntos, houve uma discussão e, em um beco, Paulo Afonso deu um soco no rosto de Geneci, que também o agrediu.

"Ela relatou que era constantemente agredida por ele. Disse que chegou a ir à delegacia três vezes para denunciá-lo, mas só conseguiu registrar ocorrência contra ele uma vez", disse o magistrado ao G1.

Denúncia

A denúncia aponta que, após a agressão, Paulo Afonso deixou o local e foi para um bar. A denúncia afirma que ele estava "visivelmente drogado", usando uma droga conhecida como "Loló".

Logo depois, dois adolescentes foram até o estabelecimento e perguntaram sobre a vítima, alegando que queria "acertar as contas com ele" por conta da agressão contra Geneci. Um deles portava uma faca.

Paulo Afonso estava escondido no local, mas a dona do bar disse que eles não deveriam "se envolver em briga de casal" e mandou que eles fossem embora senão chamaria a PM.

A dupla deixou o bar. Logo depois, Paulo Afonso deixou o esconderijo, indo para a porta do bar. De repente, Geneci apareceu de surpresa, foi até a vítima e a esfaqueou. O ex-namorado chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Geneci foi localizada na casa de uma amiga e presa. Ela ficou um ano detida. Depois, foi solta e passou a responder pelo crime em liberdade.

Por Sílvio Túlio, G1 GO
Fonte: g1.globo.com

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