No ‘Juridiquês não tem vez’, juíza alerta para consequências de injúria e difamação na internet

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bit.ly/2SCYGEK | Em 2019, a Justiça de São Paulo registrou uma explosão no volume de denúncias pela prática de crimes na internet – injúria e difamação. Foram cerca de 133 mil casos, informou a juíza Renata Barros Souto Maior Baião, da 1.ª Vara da Fazenda Pública da Capital. O alerta de Renata está no quadro ‘Juridiquês não tem vez’, um serviço de grande alcance e interesse social disponibilizado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em suas redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e Youtube.

A Assessoria de Comunicação do TJ paulista destacou que serão veiculados, periodicamente, vídeos sobre temas jurídicos que geram dúvidas na população, com explicações de juízes paulistas em linguagem acessível e didática.

Para sugerir um tema para as próximas edições do Juridiquês Não Tem Vez, mande um e-mail para redessociais@tjsp.jus.br.

No quadro em que Renata dá dicas aos usuários da internet, ela é indagada pelo assistente jurídico Tiago Ferretti. “Posso ser processado por uma coisa que eu disser na internet?”

Acompanhe a aula de Renata.

“Você pode ser responsabilizado, tanto cível quanto criminalmente. Dependendo do que você disser, isso pode caracterizar crime de calúnia, injúria ou difamação e isso vir a repercutir fora da internet.”

“Sempre é bom lembrar que a internet deu formas prá muita gente exercer sua liberdade de expressão, mas que isso também amplifica os efeitos de um eventual crime praticado na rede.”

“Então, o crime de calúnia, injúria ou difamação praticado na internet acaba tendo uma repercussão muito maior do que teria.”

“Aliás, é até bom pontuar que ano passado muitas denúncias pela prática de crimes na internet aumentou, alcançado mais ou menos 133 mil casos.”




Fonte: Estadão

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