A primeira questão que foi alvo de acusações racistas estava na sessão destinada ao inglês. Nela, segundo o gabarito original, uma mulher negra que se recusava a alisar o cabelo estava mostrando “uma postura de imaturidade” (alternativa “D” da questão). Após a atualização, a alternativa correta passou a ser a “C”, que dizia que o gesto era “uma atitude de resistência”. A segunda questão que foi criticada dizia que, ao digitar nomes comuns entre negros, o Google oferecia 25% mais anúncios de checagem de antecedentes criminais em relação às pessoas brancas. No gabarito original, o Inep dizia que isso acontecia por conta a relação da tecnologia com a “linguagem” (alternativa “C”). Depois da correção, o gabarito informou que a resposta correta era a alternativa “D”, que apontava o “preconceito” como causa da situação.
Em nota enviada à Jovem Pan, o Inep disse que, após a publicação original dos gabaritos, foi identificada uma “inconsistência no material”. Em seguida, a autarquia explicou que uma alteração feita no gabarito após o retorno do material para o Inep não havia sido “salva no banco de dados”, e que, por isso, a área técnica atuou na revisão do gabarito. O comunicado reforça que a nova versão do gabarito, com as respostas atualizadas e corrigidas está disponível no portal do Inep. Nos próximos domingos, 31 de janeiro e 7 de fevereiro, irá acontecer a aplicação da versão digital do Enem 2020, enquanto que a reaplicação das provas está prevista para os dias 23 e 24 de fevereiro.
Confira reclamações de participantes que prestaram o Enem e se revoltaram com as respostas originais:
Por Jovem Pan
Fonte: jovempan.com.br
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!