Segundo as palavras coletadas pelo jornal japonês Asahi, o executivo, que é ex-primeiro-ministro do Japão (2000-2001) e conhecido por seus erros repetidos, afirmou que reuniões com mulheres são muito longas pois elas "têm dificuldades" para terminar seus discursos, e disse ainda que as integrantes do Comitê Olímpico Japonês "sabem ficar em seu lugar".
"Os conselhos de administração com muitas mulheres levam muito tempo", reclamou Mori, de 83 anos. "Se você aumenta o número de membros executivos femininos, e se seu tempo de palavra não estiver limitado em certa medida, terão dificuldade para terminar, o que é irritante".
"As mulheres têm o espírito de competição. Se uma levanta a mão (para falar), as outras acham que também devem se expressar. É por isso que todas acabam falando", acrescentou.
"Temos oito mulheres no comitê de organização (dos Jogos de Tóquio), mas elas sabem ficar em seu lugar", disse Mori.
Segundo o Asahi Shimbun, suas palavras sobre as mulheres fizeram alguns assistentes rirem.
O Japão ocupa o 121ª lugar de 153 países do último relatório sobre as desigualdades homens-mulheres do Fórum Econômico Mundial, e o 131ª lugar sobre a proporção de mulheres em cargos de responsabilidade nas empresas, na política e na administração.
Na terça-feira, Mori declarou que os Jogos de Tóquio, adiados no ano passado devido à pandemia, acontecerão este ano "aconteça o que acontecer", referindo-se à evolução da situação sanitária no mundo, aplicando várias medidas para evitar os contágios.
*Com Informações da AFP
Do UOL, em São Paulo
Fonte: www.uol.com.br
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