“Ele se aproximou de mim e disse que estava excitado, me pressionou contra a parede”, contou uma das vítimas.“Ele pegou a minha mão para colocar no órgão dele”, relatou outra.
Leonardo Ávilla é coordenador do laboratório que estuda mamíferos extintos na universidade. Os casos vieram à tona na internet, quando outro paleontólogo, da Universidade Federal da Bahia, publicou os relatos que ouviu, sem citar o nome do professor.
O jornalista americano Michael Balter, que se dedica a expor casos de assédio no meio científico, leu os relatos e publicou o nome de Leonardo, pedindo que as vítimas se apresentassem.
E, então, pessoas que ficaram caladas durante anos, começaram a se encontrar e a falar.
O Fantástico conversou com 23 pessoas que contam ter sofrido abusos e perseguições. A repórter Sônia Bridi entrevistou 12 delas. A maioria prefere manter o anonimato.
A Unirio abriu um processo administrativo, depois de os estudantes de biologia apresentarem uma denúncia formal. Em nota, a reitoria disse que repudia assédio de qualquer tipo, mas ainda não decidiu se o professor Ávilla será afastado durante a apuração.
*Veja o vídeo da matéria na íntegra, aqui
Por Fantástico
Fonte: g1.globo.com
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