- Constato, ao final da instrução na primeira fase, que foi bem sucedido o esforço do juízo para conciliar a plenitude de defesa com o princípio da razoável duração do processo, já que não se passou nem um ano do ocorrido, ao que se deve acrescer a complexidade do feito - disse Elizabeth, ao Extra.
Para o promotor Fábio Vieira, é provável que, durante o interrogatório de hoje, o ex-casal não colabore com o esclarecimento dos fatos. Em outubro do ano passado, ele alterou a motivação do crime na denúncia do Ministério Público, alegando que Jairinho agiu por sadismo, sendo a morte de Henry um ato para satisfazer o seu próprio prazer, e Monique via vantagem financeira no namoro "em detrimento da saúde física e mental do seu filho".
Me causaria espanto se algum dos dois efetivamente quiser narrar o que aconteceu na madrugada de 8 de março. A meu ver, caso eles decidam falar, irão continuar por alegar teses que os beneficiam e os isentam de responsabilidade penal - opinou.
Jairinho e Monique estão presos preventivamente, desde 8 de abril, e respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificados contra Henry, além da fraude processual, coação no curso do processo e falsidade ideológica.
Paolla Serra
Fonte: extra.globo.com
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!