A denúncia foi apresentada pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO) e, também, pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO). Os parlamentares suspeitam da necessidade da aquisição do produto e do valor pago pelas peças.
Segundo o Portal da Transparência, o governo federal pagou R$ 3,5 milhões pelas 60 unidades de próteses penianas. Cada item material — usado por médicos para combater a disfunção erétil de pacientes — tem valor que varia entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.
Em nota, o Ministério da Defesa, responsável pelo processo de licitação, negou a compra das unidades. Segundo à pasta, apenas três peças foram compradas em 2021. Ainda em comunicado, o ministério justificou a compra do produto para uso do Sistema de Saúde do Exército.
Investigações sobre a compra de Viagra
Esse é o segundo inquérito aberto pelo tribunal de contas em menos de uma semana contra o governo federal. Na última quarta-feira (13), o TCU iniciou uma investigação sobre a compra de Viagra pelo Exército.De acordo com dados do Portal da Transparência, foram adquiridos 35,2 mil comprimidos destinados para disfunção erétil. A suspeita é que a compra tenha sido superfaturada em 140%.
Do total, 28,3 mil comprimidos foram destinados para a Marinha, 2 mil para a Aeronáutica e outros 5 mil para o Exército. Na época, as Forças Armadas justificaram a compra para o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), uma doença rara que, segundo o Hospital Albert Einstein, atinge cerca de 150 mil pessoas no Brasil.
Por iG Último Segundo
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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