As suspeitas de ilegalidade devem-se ao fato de que praticamente todas as demandas tratam de empréstimos consignados supostamente forjados.
A investigação foi conduzida pelo MP/MS e tem como mote a atuação de organizações criminosas com possível participação de advogados. As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª vara Criminal de Campo Grande/MS e executadas no Paraná pelos núcleos do Gaeco de Curitiba, Guarapuava, Cascavel e Maringá.
Segundo o órgão, para o cometimento dos ilícitos, o grupo criminoso atuaria a partir da obtenção de procurações de idosos, pessoas com deficiência ou indígenas para ajuizarem múltiplas demandas em nome deles contra instituições financeiras, a fim de obterem acordos em massa e, consequentemente, alcançarem ganhos financeiros para o grupo.
Além do MP/PR, equipes dos Gaecos dos MPs da Bahia, de Goiás, de Mato Grosso, de Minas Gerais, da Paraíba e do Piauí participaram da ação, com o cumprimento de ordens judiciais. No Paraná, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e documentos.
O nome da Operação, Arnaque, faz alusão aos métodos fraudulentos usados pelas organizações criminosas para enganar as vítimas.
Informações: MP/PR.
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