Ela relatou que foi chutada, atacada com gás de pimenta no rosto, imobilizada com um joelho no pescoço e chegou a perder uma unha ao ter os dedos torcidos pelos militares. O caso aconteceu no sábado (9). Um vídeo flagrou parte da ação. Veja o vídeo no final da matéria.
"Ainda estou digerindo a situação, estou extremamente fragilizada, tanto emocionalmente quanto fisicamente", disse .
A mãe dela, servidora do Ministério Público, também foi atingida por tapa no rosto, choque elétrico e empurrões.
A advogada é do Rio Grande do Sul e estava de passagem por Santa Catarina. Ela disse que foi à delegacia prestar os esclarecimentos e realizou exame de corpo de delito. Uma investigação foi aberta pela Polícia Civil e a Polícia Militar informou que abriu inquérito para apurar os agentes envolvidos.
Nesta terça-feira (12), o Ministério Público de Santa Catarina também informou que foi instaurado procedimento extrajudicial próprio para acompanhamento e apuração dos fatos, através da 2ª Promotoria de Justiça de Içara.
Como começou
Ao g1, Aline explicou que viu uma abordagem policial feita pelos militares no mercado, e se aproximou para acompanhar o caso, conforme prerrogativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Ela foi questionada sobre o que estava fazendo e, em seguida, atacada com gás de pimenta no rosto, sem justificativa. O namorado e a mãe dela tentaram intervir. Ele também foi atingido pelo gás. A mãe dela, empurrada e agredida.
"Após ver que minha mãe estava sendo extremamente agredida e que não chamariam a OAB pedi para ir à delegacia fazer exame de corpo e delito e prestar esclarecimentos de que não houve qualquer desacato ou desobediência apenas a exigência dos meus direitos legais", afirmou.
Marcas pelo corpo
A advogada fez um exame de corpo e delito na segunda-feira (11). Em imagens encaminhadas à reportagem é possível ver hematomas e cortes no rosto, braços e mãos. A Polícia Civil disse que foi lavrado um termo circunstanciado por resistência e desacato contra os policiais.
"Me senti sem voz e sem direitos, ameaçada e intimidada, vítima de abuso de poder", afirmou a defensora.
Advogada do RS sofreu lesões ao acompanhar ocorrência da PM em SC — Foto: Aline Borges/Arquivo Pessoal
Agora, o caso está na delegacia de Içara. Nesta terça-feira (12), a reportagem procurou o delegado responsável pelo caso, mas não houve retorno.
OAB pede que policiais sejam afastados
Em nota, a OAB-SC afirmou que pediu ao Comandante do Batalhão da Polícia Militar, Aurélio Pelozato, o afastamento dos policias envolvidos na ocorrência "para que a responsabilidade seja devidamente apurada e os envolvidos responsabilizados, além da apuração completa de todos os fatos".
"Desde o conhecimento do ocorrido, a OAB/SC e a OAB Criciúma tem prestado todo o suporte necessário à profissional, providenciando assistência jurídica e institucional".
O que disse a PM
1. Na noite deste sábado, 9, guarnições da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) do 29° Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Içara, foram acionadas para atendimento a uma ocorrência de injúria ou comunicação falsa de crime em um estacionamento de um supermercado, onde a princípio uma funcionária de um supermercado e um cliente haviam se desentendido. Este estaria supostamente injuriando a trabalhadora.
2. As atitudes dos policiais estão sendo investigadas ao deterem duas mulheres que se envolveram durante o atendimento da primeira ocorrência. Elas acabaram sendo conduzidas à Delegacia de Polícia Civil, juntamente com as outras partes da primeira ocorrência.
3. Um Inquérito Policial Militar foi instaurado pelo Comando do 29º BPM para apuração dos fatos.
Por Caroline Borges, Clarìssa Batìstela, g1 SC
Fonte: @portalg1
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