"Não é meme. Hoje fiz um atendimento de uma mãe de uma bebê reborn e vou compartilhar com vocês esse atendimento por acreditar que a loucura da sociedade impacta diretamente na nossa profissão e vai ser uma enxurrada de problema pro judiciário e nós podemos barrar um pouco, tentar ajudar o judiciário com essas demandas novas que estão surgindo na sociedade", iniciou ela.
Segundo Suzana, a "mãe" da bebê reborn queria regulamentar a situação da boneca dela. "Porque ela constituiu uma família e a bebê reborn faz parte. Só que o relacionamento não deu certo e a outra parte insiste em conviver com a bebê reborn pelo apego emocional que teve nela", complementou.
No atendimento, a cliente disse que outra bebê reborn não solucionaria a questão pelo apego emocional. "Ela disse que achava justo a divisão dos custos porque a bebê reborn foi muito cara e fizeram um enxoval para ela. Não é simplesmente 'eu quero ter direito de conviver com a bebê reborn, de pegar a bebê reborn tantos dias na semana e não arcar com metade dos custos que já tiveram com a bebê reborn", disse a advogada.
Além disso, a boneca teria um perfil no Instagram e a outra parte também deseja ser administradora porque o perfil já está rendendo com monetização e publicidade.
"Ainda tinha toda essa questão da administração das redes sociais, que é um ativo digital hoje, um bem patrimonial das pessoas, que já está rendendo lucro. Esse foi o meu atendimento e fiquei muito pensativa sobre isso. Como o poder judiciário vai receber essas demandas. que são reais. A que ponto a sociedade chegou à loucura. Essa questão da rede social é uma demanda real e que mexeu bastante com o meu pensamento profissional", concluiu.
Em uma "nota oficial" publicada em sua rede social, a especialista ironizou a situação e disse: "Não defendemos os direitos de bebês reborns. Questões relacionadas à guarda, pensão alimentícia, visitas e interferências nas redes sociais devem ser discutidas com um psicólogo de confiança".
Fonte: @terrabrasil
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