O vídeo da reunião, que integra os autos da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado e os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, foi citado pelo relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, ao questionar Bolsonaro sobre as insinuações.
"Olha o Fachin, o cara não tem limite (...). Que o Barroso está levando 30 milhões de dólares? Não vou falar isso aí. Que o Alexandre de Moraes está levando 50 milhões de dólares? Não vou falar isso aí", leu Moraes, referindo-se ao trecho da gravação da reunião.
Em seguida, perguntou: "Quais eram os indícios que o senhor tinha de que nós estaríamos levando 50 milhões, 30 milhões de dólares?"
O ex-presidente respondeu que "não tem indício nenhum, senhor ministro." Ainda, Bolsonaro afirmou que se tratava de um momento privado, que a reunião não deveria ser gravada, e que suas falas foram fruto de um desabafo.
"Uma retórica que eu usei. Se fossem outros três ocupando, teria falado a mesma coisa. Me desculpem, não tinha essa intenção de acusar de qualquer desvio de conduta dos senhores três."
Assista o trecho:
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