Ao falar sobre o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), Torres disse: “Advogado que sou, tenho como ídolo uma pessoa com a sua índole e seu trabalho”.
Ele ainda destacou a atuação do ministro na Suprema Corte. “Eu sempre digo: quando o Supremo colhe uma boa tese, os ministros estão não agindo de ofício, estão sendo provocados, e vossa excelência soube buscar esse seu apogeu na advocacia. Isso talvez tenha o indicado para ocupar esse altíssimo posto de ministro do STF”, disse Torres.
Ao se direcionar ao ministro Alexandre de Moraes, o advogado exaltou sua dedicação profissional ao descrevê-lo como um “homem que resolve problemas” e que terá um “destino iluminado”.
À ministra Cármen Lúcia, a defesa de Garnier disse que ela tem feito “um grande trabalho” no Supremo Tribunal Federal e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O magistrado Luiz Fux foi lembrado por Torres por sua sabatina no Senado: “Brilhou grandemente”.
Por fim, o advogado também destacou a atuação profissional do ministro Flávio Dino.
Quem são os réus do núcleo 1?
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe conta com outros sete réus:
- Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
- Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro;
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro; e
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, candidato a vice-presidente em 2022.
Por Davi Vittorazzi, Gabriela Boeachat e Tayná Farias
Foto: Luiz Silveira/STF
Fonte: @cnnbrasil
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