O caso começou a ser investigado após uma das vítimas contar ao pai que o companheiro da cuidadora tocou em suas partes íntimas, mostrou o órgão genital dele para ela e a obrigou a fazer sexo oral.
O pai dessa vítima relatou o caso à parceira do suspeito. Ela, então, entrou em contato com os pais de outras crianças para que pudessem conversar com seus filhos e verificar se algo semelhante havia ocorrido.
"Outras duas vítimas foram confirmadas e disseram que testemunharam uma das meninas sendo levada pelo suspeito para o quarto e ali permanecendo", afirmou a delegada Letícia Muller. Os abusos eram praticados quando o homem ficava sozinho com as crianças, momento em que a parceira levava outras para a escola.
A investigação da Polícia Civil não aponta quantas vezes o crime foi praticado. Contudo, segundo a delegada, os elementos comprovam a prática do delito. "No dia da prisão em flagrante, em 12 de novembro, o suspeito procurou o pai de uma das vítimas, de quem é amigo desde a infância, e confessou o crime. Ele se ajoelhou diante da vizinhança e pediu perdão por ter estuprado a filha do conhecido", detalhou a delegada.
O homem indiciado por estupro de vulnerável ainda ameaçava as crianças, dizendo que, se elas o denunciassem, iriam acabar com a vida dele e que ele seria preso. As vítimas ainda serão ouvidas pelo poder Judiciário.
Por Vitor Fórneas
Fonte: @otempo

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