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Tribunal de Justiça condena advogado por caluniar filho em ação por pensão

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Via @folhamaxoficial | A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve uma condenação contra um advogado condenado a seis meses de prisão por caluniar o próprio filho numa discussão por “alimentos” (pensão). A vítima alega no processo ter sido falsamente acusado de “fraude” na prova do Enem pelo pai, e que não deveria ingressar numa faculdade particular por não possuir “cognição mental”.

Os magistrados da Segunda Câmara seguiram por unanimidade o voto do desembargador Paulo Sérgio Carreira, relator de uma apelação criminal contra a condenação do advogado, que atuou em causa própria no processo. A sessão de julgamento foi concluída no dia 12 deste mês.

Em sua defesa, o advogado alegou que “nenhum pai vai querer a maldade do filho”, mas também o criticou dizendo que “toda vida ele nunca foi um bom aluno”.

O desembargador Paulo Sérgio Carreira explicou em seu voto que não há elementos para absolver o advogado, que chegou até mesmo a representar na Procuradoria da República em Mato Grosso alegando que o filho “fraudou” seu ingresso na Univag, no ano de 2020. A “denúncia” foi arquivada pelo órgão por falta de provas.

O processo no Poder Judiciário de Mato Grosso revela uma relação conturbada, onde, dentre outros adjetivos, o filho é chamado de “fiasco”, “trapaceiro” e “estelionatário”. O curso escolhido pela vítima na Univag foi justamente Direito.

“Ele nunca chegará ao término no curso de direito, em que pese a fraude ao ingresso no curso superior, sem prestar vestibular, através de uma vaga comprada, onde também não fez avaliação do ENEM/2019, que deverá ser investigado pela Procuradoria da República, em Mato Grosso e a Polícia Federal e a OAB/MT”, acusou o advogado no processo contra o seu filho.

Durante o julgamento foi revelado que, de fato, o filho abandonou os estudos.

Diego Frederici
Fonte: @folhamaxoficial

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