Diplomados em Direito podem exercer a advocacia sem a carteira da OAB?

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bit.ly/2MxXRM6 | Se dedicar durante cinco anos do curso de Bacharel em Direito e, após essa maratona de estudos, ter que enfrentar uma prova de capacidade para plano exercício da profissão. Quem é graduando ou já formado em direito sabe da importância do exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). A aprovação nesse exame é imprescindível para quem deseja exercer a advocacia é o que explicam especialistas da área.

A Conselheira Seccional da OAB da Bahia, Cínzia Barreto, que é professora e mestre em Direito no curso de Direito da Unijorge, destaca que para ser um advogado de fato o profissional tem que estar inscrito na OAB, no quadro de advogados. "Ou seja, quem não tem carteira da OAB, não pode atuar como advogado", enfatiza, lembrando que até mesmo as áreas de prestação de serviço jurídico, privativas da advocacia, não podem aceitar a atuação de pessoas que não sejam advogadas.

A Conselheira da OAB sinaliza caminhos para bacharéis em Direito "Os que fazem uma graduação e se graduam mas não fazem, por exemplo, o exame da OAB, são bacharéis em direito mas não podem ser chamadas de advogados. Se essa pessoa atuar como professor, tiver outro título de experiência ou, eventualmente, for aprovado em algum concurso que aceite como prática jurídica, essa pessoa pode se tornar um delegado ou juiz, sem ter sido advogado", exemplifica.

Mas, claro que a regra geral é de que os profissionais que concluem a graduação em Direito sonhem com a disputada carteirinha da OAB. "Em regra, as pessoas se inscrevem na OAB porque, naturalmente querem ganhar a experiência, prática. E o caminho mais comum para alcançar esse objetivo é exercer a advocacia", pontua Cínzia.

A advogada Bartira Guimarães ingressou na faculdade em 1998. Após a formatura, precisou dar um tempo da profissão por questões pessoais. "Só depois de alguns anos, decidi seguir na advocacia e retomei os estudos", conta. Um ano e meio de dedicação e a sonhada aprovação na OAB aconteceu. "Minha maior dificuldade na prova foi o emocional. Trabalhando isso, a aprovação foi consequência dos meus estudos. Sei que muitos vão se encaixar no meu exemplo", pontua.

Hoje, atuando na área Trabalhista e Direito do Consumidor, Bartira defende a importância do exame. "Acredito que a Ordem dos Advogados junto com a do Conselho federal e seccionais tendem a ter compromisso para qualificar o profissional que vai representar a categoria. Eu vejo o exame da ordem como um filtro bem pequeno, para que a sociedade não se prejudique. É importante que o profissional seja bem qualificado e ético", conclui.

Por Educa Mais Brasil
Fonte: www.em.com.br

5/Comentários

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  1. Não concordo com a obrigatoriedade da prova, uma vez que a graduação inteira é voltada para prática da advocacia, por quê não exigir das outras profissões a prova de ordem, o médico por exemplo, que lida com a vida! Existem muitos bacharéis que são e de longe superiores há muitos advogados que conheço. A prova não avalia conhecimento do examinando, se o bacharel faz a prova em constitucional e advoga em outra área, não obrigatoriamente deveria advogar na área de formação?

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  2. TEM QUE SER ÉTICO??? PERGUNTA PRO SEU PRESIDENTE O FAMIGERADO DA OAB QUE INCLUSIVE FOI EXTINTA EM 1991 PELO DECRETO N.11 E AINDA FRAUDOU A LEI 8906/94 NAO PASSANDO POR VOTAÇÃO, QUAL ETOCA TEM ESTA ENTIDADE GASPARZINHO E QUAL ETICA TEM OS ASSECLAS DAS SECCIONAIS DA OAB??? E QUAL ETICA TEM ESTE SITE QUANDO NÃO INFORMA ABERDADE E SEMPRE PARCIAL PARA COM A OAB???

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  3. Também acho que este exame não avalia ninguém. Acredito que deveriam ficalizar mais as faculdades de direito, para garantir cursos com mais qualidade e deixar as pessoas trabalharem em paz. Quem vai definir o profissional é o próprio mercado.
    Também conheço advogados com OAB, que uma porta é mais inteligente.

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  4. Qual graduação você fez que é toda voltada pra prática de advocacia? Rs A gente sai da faculdade sem saber nada da prática, aprende minimamente se fizer um estágio em bom lugar que não te fazem de carteiro ou secretária... Fora os níveis de exigência de uma faculdade de medicina para as faculdades de direito que tem até na porta do boteco, hoje em dia... Enfim, se a faculdade inteira é voltada pra prática, qual a dificuldade em fazer uma simples prova pra atestar essa experiência? A prova não é nem eliminatória, quem atingir o baixo limite mínimo exigido, passa!!

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  5. A prova da Oab somente exige o MÍNIMO de conhecimento, prova fácil, absolutamente tranquila! Passei ainda no 8º período, no XVIII (maior índice de reprovação da história na 1ª etapa). Sinceramente não etendendo como pessoal defende o fim disso, como disse a prova so exige o básico, não é eliminatória, 50% na primeira etapa e 60% na segunda!

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