bit.ly/38jTgVx | Um advogado foi preso na manhã desta segunda-feira (10) em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, suspeito de participar de uma organização criminosa que forjava créditos tributários de milhões de reais e os vendia pela metade do valor para as empresas reduzirem as suas dívidas junto à Receita Federal.
A quadrilha teria gerado um prejuízo superior a R$ 17,7 milhões à Unimed Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público (MPRJ), foram cumpridos cinco mandados de prisão, além de busca e apreensão, na capital carioca, em Salvador e Água Claras, no Distrito Federal, além do município mineiro.
No dia 12 de setembro de 2012, por exemplo, a Unimed Petrópolis celebrou contrato de compra e venda de ativos financeiros, oriundos de supostos créditos junto à Fazenda Nacional, com a sociedade de advogados Duarte & Edivirgens Advogados Associados, representada pelos sócios e Márcio e Manoel.
O contrato firmado entre os integrantes e a cooperativa gerou um prejuízo de R$17.727.000,00 à Unimed, sendo R$6.838.300,29 pagos pela cooperativa e o restante através de aditivo contratual em que os créditos tributários foram substituídos por 130 cotas de um fundo de investimentos, no valor de R$130 milhões. Em decorrência da inexistência de crédito tributário, não houve por parte da Unimed qualquer compensação tributária.
De acordo com o MPRJ, o advogado mineiro era superintendente da cooperativa médica, representando-a nos contratos e tendo como função ludibriar os diretores do conselho de administração com relação às supostas vantagens do contrato de cessão de créditos tributários fictícios, apresentando documentos falsos.
A operação Palhares contou com o apoio e o efetivo do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) dos quatro estados envolvidos.
A reportagem de O TEMPO entrou em contato com a Unimed Petrópolis para falar sobre o caso, mas ainda não obteve um posicionamento.
Não foi possível entrar em contato com a Duarte & Edivirgens Advogados Associados, que tem escritório em Salvador.
Gabriel Moraes
Fonte: www.otempo.com.br
A quadrilha teria gerado um prejuízo superior a R$ 17,7 milhões à Unimed Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público (MPRJ), foram cumpridos cinco mandados de prisão, além de busca e apreensão, na capital carioca, em Salvador e Água Claras, no Distrito Federal, além do município mineiro.
No dia 12 de setembro de 2012, por exemplo, a Unimed Petrópolis celebrou contrato de compra e venda de ativos financeiros, oriundos de supostos créditos junto à Fazenda Nacional, com a sociedade de advogados Duarte & Edivirgens Advogados Associados, representada pelos sócios e Márcio e Manoel.
O contrato firmado entre os integrantes e a cooperativa gerou um prejuízo de R$17.727.000,00 à Unimed, sendo R$6.838.300,29 pagos pela cooperativa e o restante através de aditivo contratual em que os créditos tributários foram substituídos por 130 cotas de um fundo de investimentos, no valor de R$130 milhões. Em decorrência da inexistência de crédito tributário, não houve por parte da Unimed qualquer compensação tributária.
De acordo com o MPRJ, o advogado mineiro era superintendente da cooperativa médica, representando-a nos contratos e tendo como função ludibriar os diretores do conselho de administração com relação às supostas vantagens do contrato de cessão de créditos tributários fictícios, apresentando documentos falsos.
A operação Palhares contou com o apoio e o efetivo do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) dos quatro estados envolvidos.
A reportagem de O TEMPO entrou em contato com a Unimed Petrópolis para falar sobre o caso, mas ainda não obteve um posicionamento.
Não foi possível entrar em contato com a Duarte & Edivirgens Advogados Associados, que tem escritório em Salvador.
Gabriel Moraes
Fonte: www.otempo.com.br
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