8 casos de crimes tão bizarros que parecem inventados

8 casos crimes bizarros parecem inventados
bit.ly/3iwjl9a | Todo crime tem um motivo, ainda que seja muito louco. Aqui, você vai conferir uma seleção de sandices cometidas por gente que não bate bem da cabeça.

1) RECICLANDO O PAPAI

Toda família briga. E quase toda briga de família tem a ver com dinheiro. Mas só os ingleses da família Robinson-Spiller, de Dorset, no sul do país, terão esta história para contar a seus descendentes. Em 2014, depois que opai William Spiller, de 48 anos, se recusou a pagar uma dívida, Nathan Robinson, de 28, o matou com uma faca. Em seguida, o filho usou uma serra para desmembrar o corpo. E conseguiu! As partes foram armazenadas metodicamente em caixas plásticas, que o patricida usou como móvel para apoiar o aparelho de TV. Isso mesmo: o cara fez um rack do pai.

Por algum tempo, Nathan continuou usando o aparelho de celular de William, para simular que estava vivo. Mas a farsa não durou muito. O vizinho do apartamento debaixo notou que um estranho “líquido rosa” começou a descer pelo teto, o que ajudou a polícia a desvendar o caso. Era sangue diluído em água, proveniente da limpeza que Nathan precisou fazer no apê depois da sessão de assassinato e “marcenaria”.

O rapaz foi preso e alegou insanidade, mas foi condenado à prisão perpétua por assassinato com crueldade. Antes do crime, Nathan cursava matemática na Universidade de Alberystwth. Os investigadores ficaram surpresos não só com o emprego do corpo do pai no mobiliário como com o desmembramento em si: William era grande – pesava 158 quilos. Ou seja, o móvel era consistente, de carne humana maciça.

2) MAS O COITADINHO SÓ QUERIA JANTAR

Xiao Bao, um bebê chinês gorduchinho, então com apenas oito meses de vida, levou 90 tesouradas desferidas pela própria mãe, em 2013. A agressora disse às autoridades da província de Jiangsu que se irritou com a criança, porque ela teria mordido seu seio durante a amamentação. Levado ao hospital por um tio, que encontrou o bebê no quintal, coberto de sangue, Xiao levou mais de cem pontos pelo corpo. Muitos, no rosto. A mãe confessou a agressão à polícia. Vizinhos da família pediram que as autoridades tirassem a guarda da mãe, o que não aconteceu, porque ela não teria problemas mentais.

3) NADA DE TRABALHAR ATÉ TARDE, QUERIDO

O aeroporto de Fort Myers, na Flórida, sofreu uma ameaça terrorista preocupante em 2011. Bem, talvez não tão preocupante assim… Uma mulher furiosa ao telefone ameaçava explodir dez aviões ainda naquele dia. Soraya Evette Billinge estava indignada com o fato de o marido, funcionário do aeroporto, ter de trabalhar no turno da noite. Quando soube do ocorrido, o empregado tentou defender a mulher perante as autoridades, argumentando que o imbróglio era apenas resultado de um mal-entendido. Não colou. Soraya acabou presa e indiciada. O marido, contudo, não trabalha mais no aeroporto. Pena que o tempo que ele passa em casa não faça mais diferença para a vida do casal.

4) CALÇADA DA INFÂMIA

O Cartel de Sinaloa, do México, é uma das organizações criminosas mais temidas do mundo e vive em conflito com o governo oficial. Em 2010, membros do cartel fuzilaram 13 prefeitos cujas administrações tentavam barrar o tráfico de drogas. No ano seguinte, pessoas que faziam compras no centro comercial de Acapulco se depararam com 15 corpos decapitados, alinhados ao lado de suas respectivas cabeças.

Não foi a primeira vez, contudo. Dois anos antes, caixas de isopor com gelo e 12 cabeças foram jogadas na pista de rolamento de uma estrada movimentada. Com a passagem dos carros em alta velocidade, as cabeças escaparam das caixas e se espalharam pelo asfalto. O Sinaloa mantém “filiais” do crime na maioria dos estados mexicanos e volta e meia entra em confronto com a polícia e com organizações criminosas adversárias. Além de matar inimigos, os membros do cartel também tiram a vida de civis para demonstrar poder e demarcar território.

O traficante Pedro Avilés Peréz foi pioneiro no emprego de aviões no contrabando, ao exportar drogas para os Estados Unidos. Hoje os chefes do cartel são Joaquín Guzmán Loera e Ismael Zambada García. Em 2001, Guzmán era o segundo homem mais procurado do mundo pelo FBI, atrás apenas de Osama Bin Laden. Foi preso no ano passado. Ismael comanda a organização desde a prisão de Guzmán.

5) DE UMA FACA DE PÃO A UMA SERRA ELÉTRICA

Em 2012, na cidadezinha inglesa de Stockport, os irmãos trintões Joseph e Anthony Jenkins (foto) passaram a noite numa balada, em que puxaram conversa com John Grainger, um tipo boa-praça, de 33 anos, conhecido na boate por fazer amizades facilmente. O trio seguiu para o apartamento de um dos irmãos para a segunda parte da farra. Álcool? Drogas? Prostitutas? Antes fosse tudo isso junto. Sem motivo aparente (ou confesso), os Jenkins bateram na cabeça de John com um martelo, esfaquearam as suas pernas, atiraram em um de seus joelhos e, por fim, na cabeça. Bem, ainda não era ofim.

Na sequência, tentaram separar a cabeça do corpo da vítima, usando uma faca de pão. Como isso obviamente não deu certo, os dois usaram uma motosserra para a decapitação. Os irmãos transportaram a cabeça e o corpo da vítima em sacos de lixo até uma rua deserta nas redondezas e atearam fogo.

Na volta, a dupla foi parada em uma batida policial. Suas roupas estavam manchadas de sangue. No bolso de um deles, havia cartuchos de espingarda. No apartamento, a polícia encontrou a serra elétrica ensopada de sangue e ainda ligada na tomada. Joseph e Anthony foram condenados à prisão perpétua.

6) NUNCA ACREDITE EM UM PESCADOR

O britânico Matthew Clark, de 29 anos, tinha uma dívida com o gerente do aquário de Saint Peter Port, no qual trabalhava. Para pagá-lo, decidiu participar de um concurso de pesca em Guemsey, uma das ilhas do Canal da Mancha, que oferecia um prêmio equivalente a R$ 2,6 mil em 2013. Mas Matthew trapaceou: sequestrou um peixe de 6 quilos do trabalho para concorrer à bolada. E venceu a competição. Mas o mar do trapaceiro não estava para peixe e um dos adversários, que frequentava o aquário, reconheceu o bichão. Matthew acabou preso, acusado de roubo e fraude. Fisgou cem horas de trabalho comunitário.

7) O PERIGOSO ATIRADOR DE BOLAS DE NEVE

Não era uma guerrinha de neve inocente com amigos, dessas que você vê nos filmes norte-americanos. Era violência gratuita mesmo. Depois de lançar bolas de neve em pessoas aleatórias sistematicamente por seis meses consecutivos, o adolescente Kean Cordeiro, de West Sussex, no Reino Unido, teve de enfrentar a Justiça. O veredito foi dado em 2012, depois que 11 vítimas testemunharam contra o rapaz. A decisão proibia Kean, que também mirava em portas e janelas, de atirar ou encorajar outros a atirar qualquer objeto em propriedades e pessoas (a não ser que estivesse praticando um esporte) durante dois anos.

8) O CAÇADOR DE MULHERES. LITERALMENTE

Robert Hansen era um homem à moda antiga, conhecido como um pai exemplar e um excelente padeiro. Como hobbies, gostava de pilotar avião e caçar, uma atividade relativamente comum entre homens no interior dos Estados Unidos. O problema é que ele gostava de caçar… mulheres. Na mata fechada. Com rifles. De verdade.

Entre 1973 e 1983, no Alasca, o padeiro multifacetado seduzia mulheres convidando-as para um passeio de avião. Depois do voo romântico, ogalanteador seguia com elas para uma cabana que tinha no meio de uma floresta. Neste ponto, cada mulher já estava na dele e ele poderia namorar numa boa. Mas não. Na floresta, longe da civilização, ele as escravizava sexualmente por dias. E esse era só o começo do problema.

Quando Robert se cansava da parte sexual da aventura, as vítimas eram “libertas” na mata, para a segunda parte da sua brincadeira doentia: a caça. Este, sim, era o seu esporte predileto, ou seu “projeto de verão”, como costumava dizer.

As autoridades estimam que Robert tenha matado com tiros de rifle algo entre 17 e 21 mulheres em seus safáris humanos. Ele foi condenado em 1983 por conjunto de crimes em repetição, como roubo, sequestro, estupro e assassinato. Ao todo, sua pena somava 461 anos. Robert morreu na cadeia aos 75 em 2014. Nunca se soube ao certo o número exato de vítimas.

Por Leandro Quintanilha
Fonte: super.abril.com.br

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