Segundo a coluna de Andreza Matais no Metrópoles, a gravação flagra um encontro em um quarto de hotel cinco estrelas de Curitiba. A “festa da cueca”, denunciada pelo ex-deputado Tony Garcia (foto), teria ocorrido em 19 de novembro de 2003.
Tony Garcia alega que “foram oito ou nove desembargadores para o hotel para essa festa com prostitutas”, após um jogo da Seleção Brasileira em Curitiba, conforme o Estadão.
O ex-deputado afirma que a “festa da cueca” teria sido flagrada por uma câmera escondida no prendedor da gravata de um sócio do advogado Roberto Bertholdo. As imagens teriam sido usadas para chantagear e pressionar o Judiciário.
O ND Mais entrou em contato com a Justiça Federal do Paraná. O espaço segue aberto para manifestação.
‘Festa da cueca’ e grampos ilegais: entenda denúncias contra a 13ª Vara de Curitiba
A Polícia Federal fez buscas após autorização do ministro Dias Toffoli. O objetivo era apreender documentos, mídias e arquivos antigos, incluindo uma caixa de arquivo amarela com gravações e disquetes, relacionados a denúncias contra a 13ª Vara Federal de Curitiba.
São investigadas supostas irregularidades na condução de casos entre 2005 e 2019. O inquérito foi aberto no ano passado para apurar as declarações de Tony Garcia, empresário e ex-deputado estadual do Paraná, na delação premiada de 2004.
O empresário preso por gestão fraudulenta do Consórcio Nacional Garibaldi afirma que o juiz Sérgio Moro o coagiu a fazer gravações ilegais contra autoridades. Ele diz ter atuado como “colaborador infiltrado no meio político e empresarial por forçade um acordo de colaboração premiada”.
Em nota à Agência Brasil, Moro declarou que as buscas “apenas confirmarão que os relatos de Tony Garcia são mentirosos” e que “não houve qualquer irregularidade no processo de quase 20 anos atrás que levou à condenação de Tony Garcia por ter se apropriado de recursos de consorciados do Consórcio Garibaldi”.
Beatriz Rohde
Fonte: @ndmais

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