“Quem chegar sem máscara não vai votar e ponto”, destacou. “Não é questão de livre arbítrio, é questão de proteção do outro. Livre arbítrio é para decisões que nos afetam, neste caso, sem máscara não vota”.
O ministro acredita que as abstenções, que costumam a ser altas, não devem atingir patamares tão altos neste ano. “A sociedade brasileira tem se tornado mais mobilizada, ela anseia pela atuação política e as eleições municipais são decisivas na vida das pessoas, porque define coisas importantes como educação, saúde, saneamento básico”, exemplificou.
Sobre o voto ser obrigatório no Brasil, para Barroso, a democracia brasileira ainda precisa desse “empurrãozinho” – como definiu. “Em um futuro próximo eu espero ter voto facultativo, mas ainda não. O voto facultativo favorece muito o voto radical, dos extremos, e agora precisamos de moderação”.
Sistema de fiscalização de contas é deficiente, diz ministro
Na entrevista, Barroso admitiu ainda que o sistema de fiscalização de contas de candidatos é ineficiente e que pretende, após o pleito, colocar sua energia para mudar o cenário.“O sistema de fiscalização contas é deficiente e mesmo quando advêm punições adequadas acabam sendo anistiadas pelo próprio Congresso. Precisamos mudar o sistema eleitoral e de prestação de conta“.
Fonte: Band
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