MG: juiz acredita que era verdadeiro alvo de atentado contra advogado

juiz acredita alvo atentado contra advogado
bit.ly/3s0ET1C | O caso do advogado mineiro Nudson Harley Mares de Freitas, de 46 anos, morto em 2009 a tiros enquanto falava em um telefone público em Mangabeiras (MG), ganhou novos desdobramentos, segundo inquérito aberto pela Polícia Federal para apurar o mandante do assassinato.

Treze dias após o crime, jornais noticiaram que a morte do mineiro havia sido por engano. Na ocasião, a promotora Marluce Falcão disse que o autor do crime, Antonio Wendel Guarnieri, teria afirmado que foi contratado por R$ 20 mil para executar uma autoridade alagoana.

Em 2009, o delegado Paulo Cerqueira, que havia sido chefe da Divisão Especial de Investigações e subsecretário de Defesa Social, disse que “a possibilidade era remota e que a Polícia Civil já tinha o nome de um suspeito”. Apesar disso, o inquérito foi concluído sem autoria.

Desdobramentos

Agora, o nome de Paulo Cerqueira, hoje delegado-geral da Polícia Civil, é mencionado no processo, dessa vez como indiciado pela morte do advogado. Segundo o portal Alagoas 24 Horas, as investigações apontam que o cabo da Polícia Militar Natan Simeão Lira teria contratado – a mando de Cerqueira – os autores do crime, dentre eles Antônio Wendel Guarnieri. Este confirmou à PF que a intenção era executar o juiz Marcelo Tadeu.

Além disso, o inquérito também cita que Cerqueira desvirtuou as investigações de propósito. O delegado teria pago todas as despesas de Antônio Wendel com recursos próprios.

Alguns diálogos entre os acusados, Antônio Wendel e Valdir Pitbull, foram interceptados pela PF. Em um deles, os acusados conversam sobre a dinâmica do crime. Wendel combinava que pilotaria a moto, enquanto o comparsa atiraria na vítima. Nas investigações da PF, constam extratos telefônicos que foram retirados e sonegados dos autos por parte da PC.

A Polícia Federal não se posicionou sobre o caso. Já o juiz Marcelo Tadeu concederá uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (9/4) para repercutir os desdobramentos da investigação. “Iremos nos manifestar sobre os fatos criminosos dos quais sou vítima”, disse.

Juliana Barbosa
Fonte: www.metropoles.com

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