“Só não infartei porque vi o vídeo do mandado de penhora”, relata réu a juiz federal

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Por @bernardodeazevedoesouza | Um empresário de Natal (RN) passou por maus bocados ao receber um mandado de citação e intimação de penhora e ter suas contas bancárias bloqueadas pela 6ª Vara da Justiça Federal do Rio Grande do Norte (JFRN). O curioso é que o desfecho da história poderia ter sido pior, não fosse as técnicas de Visual Law aplicadas pelo juiz no documento.

O caso de hoje me foi relatado pelo juiz federal Marco Bruno Miranda Clementino, responsável pela primeira aplicação de Visual Law no Poder Judiciário. No primeiro semestre de 2020, o magistrado desenvolveu um modelo de mandado de citação e intimação de penhora com elementos visuais, que, pelo pioneirismo, acabou viralizando:

Provavelmente você já deve ter visto esse modelo

  • Clique AQUI para acessar o documento completo.

Vídeo em mandado de citação e intimação de penhora

Com apenas duas folhas, o mandado reúne ícones, informações em blocos e um QR Code. Ao ser escaneado, em suma, o código direciona o usuário a um vídeo externo, hospedado na nuvem da JFRN. Nele, o juiz federal Marco Bruno explica o porquê da nova comunicação e esclarece mais detalhes da decisão, para orientar os jurisdicionados.

Foi justamente esse vídeo que evitou o infarto de um empresário natalense. Ao se encontrar com o juiz, tempo depois, o homem relatou que só não infartou quando recebeu o mandado por causa do vídeo do magistrado, que explicava, com tranquilidade, a decisão proferida, a extensão da diligência e as possíveis soluções para o problema.

O empresário disse ainda que aquele tinha sido o serviço mais impressionante e qualificado que recebeu nos últimos anos! Embora o juiz reconheça que a expressão possa ter sido dita de forma “hiperbólica”, a sensação de alívio experimentada pelo homem reforça que a decisão lá atrás, de repensar o mandado com Visual Law, foi acertada.
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Bernardo de Azevedo
Advogado, empreendedor, professor e pesquisador de novas tecnologias. Acredita no poder da informação como forma de incentivar as pessoas a promover mudanças.
Fonte: bernardodeazevedo.com

1/Comentários

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  1. Isso não é juiz. É um ser humano iluminado na figura de um magistrado. Parabéns.

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