Juíza do Rio decreta prisão de três acusados de assassinar congolês

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Via @consultor_juridico | Para preservar as investigações, a Justiça do Rio de Janeiro decretou, na madrugada desta quarta-feira (2/2), a prisão temporária de três acusados de assassinar o congolês Moise Mugenyl Kabagambe.

Kabagambe prestava serviços ao quiosque Tropicália, na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ao cobrar R$ 200 em diárias atrasadas, ele foi espancado até a morte em 24 de janeiro.

A juíza Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz, do plantão judiciário, decretou a prisão temporária de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o "Dezenove"; Brendon Alexander Luz da Silva, o "Totta"; e Fábio Pirineus da Silva, o "Belo".

Eles foram identificados após o depoimento de testemunhas que presenciaram o espancamento a pedaços de pau. O congolês ainda teria sido amarrado com uma corda por um dos indiciados.

A juíza disse que, de acordo com o exposto apresentado pelo Ministério Público, as investigações policiais apontam que os três foram os autores do crime. No entanto, ressaltou ser necessária a realização de diligências para a elucidação dos fatos.

"Contudo, ainda existem diligências e atos investigativos a serem realizados a fim de que os fatos sejam melhor elucidados. A prisão temporária é espécie de medida cautelar que visa assegurar a eficácia das investigações para, posteriormente, possibilitar o fornecimento de justa causa para a instauração de um processo penal. Não se trata de prisão preventiva, obedecendo a hipóteses diversas, sendo uma espécie de prisão cautelar ainda mais restrita", afirmou a juíza. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ.

Processo 0022825-61.2022.8.19.0001

Fonte: Conjur

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