A jovem estava grávida de nove meses, e a criança sobreviveu após a realização de uma cirurgia de emergência.
Segundo o Tribunal de Justiça, os jurados consideraram a versão da defesa de Matheus Pinheiro Perez, que negou ter encontrado a vítima na ocasião descrita pela denúncia do Ministério Público (MP-RS). Cabe recurso da decisão.
A advogada do réu, Carla Miranda Rodrigues, sustenta que "desde a instrução a defesa verificou que o réu era inocente devido à fragilidade das provas. Motivo pelo qual foi absolvido. Após cinco anos de sofrimento, sendo quatro anos preso preventivamente, o conselho reconheceu a inocência do réu que hoje tenta retomar sua vida de onde parou", disse.
O MP-RS afirma que "respeita a instituição do Tribunal do Júri, mas não concorda com o veredito". Além disso, a acusação diz ter "convicção de que réu é o autor do crime e estuda os meios legalmente previstos para rediscutir a decisão".
O júri foi presidido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Alvorada, Marcos Henrique Reichelt, que, após decisão dos jurados membros do Conselho de Sentença, declarou o réu absolvido.
Relembre o caso
O crime aconteceu em maio de 2017, no bairro Chácara do Tordilho, em Alvorada.O ex-namorado da vítima foi acusado pelo MP de feminicídio, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a vítima. Segundo a denúncia, o jovem teria cometido o crime por não aceitar a gestação da adolescente. Mariana foi morta com um tiro na cabeça na frente de casa, depois de receber mensagens do acusado marcando um encontro.
No interrogatório, conforme o TJ, o réu admitiu ter marcado encontro com a vítima, conforme diálogos estabelecidos através de aplicativo de mensagens instantâneas. Contudo, ele disse ter descumprido o combinado, não comparecendo à residência de Mariana.
A jovem chegou a ser socorrida e levada para o hospital de Alvorada, onde foi realizado o parto que salvou o bebê.
Por g1 RS
Fonte: g1.globo.com
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