A agência afirmou que o advogado Gene Levoff, ex-secretário corporativo e diretor de direito corporativo, "admitiu se envolver em um esquema de negociação de informações privilegiadas que durou cinco anos”. A sentença do advogado só sairá em novembro deste ano, mas ele poderá pegar uma pena máxima de 20 anos de prisão, além de uma multa de US$ 5 milhões.
Segundo o processo, o advogado se aproveitou de informações não públicas da Apple obtidas através de seu cargo de copresidente no Comitê de Divulgação da Apple para negociar ações da empresa entre fevereiro de 2011 e abril de 2016, conseguindo lucrar cerca de US$ 227 mil em algumas transações, e evitando perdas de US$ 377 mil.
“Levoff extraiu esses materiais para obter informações privilegiadas sobre a Apple para orientar suas decisões de comprar e vender ações da Apple antes de seus anúncios de lucros. Quando a Apple registrou forte receita e lucro líquido em um determinado trimestre financeiro, ele comprou grandes quantidades de ações, que depois vendeu com lucro assim que o mercado reagiu à notícia”, disse o Departamento de Justiça em seu comunicado. “Quando houve receita e lucro líquido abaixo do esperado, Levoff vendeu grandes quantidades de ações da Apple, evitando perdas significativas.”
O advogado também ignorou restrições sobre os "períodos de blackout", períodos em que pessoas com informações não públicas estão proibidas de se envolverem em negociações, e realizou diversas compras e vendas sem autorização da empresa.
“Em várias ocasiões, Levoff executou negociações dentro de um período de bloqueio após notificar outros indivíduos sujeitos de que eles estavam proibidos de comprar ou vender ações da Apple até que o período de bloqueio terminasse.”
Redação Finanças
Fonte: br.financas.yahoo.com
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