A advogada diz que estava acompanhada de uma amiga branca e contou que foi parada duas vezes durante a sua entrada no local, enquanto sua amiga sequer foi questionada.
“Primeiro fui parada por uma recepcionista que questionou se minha amiga era advogada, enquanto a mim ela perguntou o que eu estava fazendo ali. Mais adiante, minha amiga passou pela catraca e na minha vez o guarda mandou que eu parasse e eu falei que também era advogada, só depois ele liberou a minha entrada. Depois ele foi até mim e disse que só me barrou porque estava tendo um casamento no fórum”, contou.
Joyci disse que não entendeu a relação entre ela ter sido barrada pelo guarda e a justificativa apresentada por ele. Para ela, ficou claro o crime de racismo.
“Eu fiquei sem reação na hora e fiquei me questionando se realmente aquilo tinha acontecido comigo, se realmente eu tinha vivido aquela situação. É um sentimento de dor saber que naquele momento para eles, eu poderia ser qualquer coisa, menos advogada”, lamentou.
O que diz o Tribunal do Justiça
Através de nota, o TJ disse que o Poder Judiciário sergipano repudia qualquer ato ou conduta que sugira ou configure o crime de injúria racial ou racismo, e que assim que a denúncia for recebida, de maneira oficial, será apurada com o rigor que o caso requer.
Por g1 SE
Fonte: g1.globo.com
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