A O*NET montou uma escala de 1 a 100 (que não é percentagem) para classificar as profissões por nível de estresse no trabalho cotidiano e computá-las em um banco de dados.
A classificação mostra os trabalhos que requerem maior tolerância ao estresse — ou, em outras palavras, os trabalhos que, entre outras coisas, "requerem aceitar críticas e saber lidar de forma calma e eficiente com situações altamente estressantes", explica o órgão do governo.
Ficou em primeiro lugar nessa classificação, com 100 pontos, a profissão de urologista; em segundo, ficou a profissão de editor de filmes e vídeos, com 99 pontos. A profissão de juiz ficou em terceiro com 98 pontos, junto com as profissões de assistentes de anestesia e operadores de telefonia.
Em comparação, o número que define o nível de tolerância exigível de advogados (e promotores) é 87 (junto com outras 22 profissões). Se um dia os advogados quiserem mudar de profissão, a de escritor é menos estressante: 81. Mudar para jornalismo não é uma boa ideia, porque o nível de estresse é um ponto acima: 88.
A renda estimada dessas profissões pode ser um fator atenuante ou agravante do nível de estresse: urologistas ganham em média US$ 17,4 mil por mês; juízes, US$ 12,4 mil por mês; editores de vídeo e filme, US$ 5,3 mil; e operadores de telefonia, US$ 3,4 mil — apenas o suficiente para uma vida modesta nos EUA.
A criação do banco de dados foi patrocinada pelo Departamento de Trabalho dos EUA e sua Administração do Emprego e do Treinamento.
Por João Ozorio de Melo
Fonte: Conjur
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!