No documento, os profissionais apontam que não foram identificadas lesões compatíveis com abuso sexual ou lesões vaginais típicas de relações sexuais secas. A ginecologista Marianne Pinotti, que conversou com o jornal O Globo, afirma que a presença de lubrificação vaginal, mesmo durante o sexo, não é sinônimo de excitação.
O jornal citou um estudo da revista científica Journal of Clinical Forensic Medicine, feito pelos pesquisadores Roy Levin e Willy van Berlo. Eles pontuaram que cerca de 21% das vítimas de abuso relatam evidências de excitação física, mesmo sob altos níveis de violência, angústia e medo.
Ainda segundo o estudo, tal resposta ocorre tanto de forma psicológica quanto fisiológica. A resposta psicológica pode ocorrer quando o abusador é alguém conhecido ou até mesmo um parceiro da vítima. A resposta física ocorre como mecanismo de defesa da própria vagina durante o ato para evitar dor e lesões.
Leo Dias
André Júnior
Fonte: www.metropoles.com
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